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Significado de Mateus 1:9-10
Entre Jorão e Uzias, Mateus pula quatro reis de Judá. Não há clareza quanto aos motivos de ele haver escolhido deixar de fora esses indivíduos em particular, embora algumas especulações sejam mais fáceis que outras.
Uzias foi o filho e successor de Amazias. Ele foi o tataraneto de Jorão. O povo de Judá aclamou a Uzias como seu rei quando tinha dezesseis anos. O reinado de Uzias foi relativamente próspero. Ele reconquistou territórios dos filisteus e fortificou cidades e estradas. Mais importante ainda, Uzias fez o que era correto aos olhos de Deus. Porém, certo dia, em seu orgulho, o rei Uzias entrou no templo do Senhor e fez o papel de sacerdote, queimando incenso no altar. Por esta transgressão, o Senhor o feriu com uma lepra. Uzias passou o resto de seus dias em isolamento e seu filho, Jotão, reinou em seu lugar (2 Crônicas 26).
Jotão foi o filho e sucesso de Uzias. Seu reinado começou enquanto seu pai sofria com a lepra em isolamento. Jotão seguiu os programas de reconstrução de seu pai e buscou agradar a Deus. No entanto, como todos os reis desde Roboão, Jotão não livrou a terra da prática da idolatria nos altos e nos altares pagãos em todos o reino (2 Crônicas 27).
Acaz foi o filho e sucesso de Jotão. Ele foi um rei maligno. Ele devolveu a adoração a Baal em Judá e chegou a sacrificar a seus próprios filhos no fogo. Ao invés de se arrepender e se voltar ao Senhor quando estava sob o ataque da Síria, Acaz decidiu invocar aos deuses da Síria e pedir por sua ajuda. Os deuses não compareceram para ajudá-lo (2 Crônicas 28).
Ezequias foi o filho e sucessor de Acaz. Diferentemente de seu pai, ele foi um rei justo. Ezequias removeu não somente a adoração a Baal e restaurou a adoração ao Senhor no templo, mas também baniu qualquer adoração pagã no reino de Judá. Ezequias chegou até mesmo a destruir a serpente de bronze que Moisés havia produzido no deserto, já que o povo a estava adorando como se fosse deus. Por sua fidelidade, Ezequias foi lembrado com rara honra: “Ele fez o que era reto aos olhos de Jeová, conforme tudo o que tinha feito Davi, seu pai” (2 Crônicas 29:2).
Outra diferença para seu pai Acaz, quando os assírios o ameaçaram e cercaram Jerusalém, Ezequias colocou sua fé em Deus. E o Senhor miraculosamente salvou a seu povo. Até hoje, os que viajam a Israel podem visitar o túnel construído por Ezequias para trazer água à cidade em preparação ao cerco iminente dos assírios (2 Reis 20:20; 2 Crônicas 32:30).
Ezequias foi um contemporâneo do profeta Isaías, que previu sua morte. Porém, o rei orou a Deus e foi milagrosamente curado. Após sua recuperação da enfermidade, Ezequias teve um filho, Manassés, que mais tarde levou o reino de Judá para longe do Senhor outra vez. Antes da morte de Ezequias, ele recebeu embaixadores da Babilônia e mostrou a eles os tesouros do seu reino. Isaías disse ao rei que tudo o que ele havia mostrado a eles iriam pertencer à Babilônia no futuro (2 Reis 18-20 and 2 Crônicas 29-32).
Manassés foi o filho e sucesso de Ezequias. Diferentemente de seu pai, ele foi um rei maligno. Seu nome significa “Deus me levou a esquecer”. Manassés construiu altares ao Senhor, mas também erigiu altares e todas as outras divindades, fazendo sacrifícios a elas. Ele maculou o templo e reconstruiu os altares derrubados por seu pai, retornando, assim, à adoração a Baal. Ele sacrificou a seus próprios filhos no fogo, praticou adivinhação e fez uso de feitiçaria e bruxaria.
2 Crônicas 33:9 diz o seguinte sobre Manassés: “Manassés fez errar a Judá e aos habitantes de Jerusalém, de maneira que fizeram o mal ainda mais do que as nações que Jeová destruiu de diante dos filhos de Israel.” Por sua malignidade, os profetas do Senhor o alertaram que Deus traria grande juízo sobre Judá, a ponto de aterrorizar a todos os que ouvissem falar dele (2 Reis 21:11-15). Tal juízo seria o exílio na Babilônia.
O próprio Manassés provou o gusto do exílio quando foi levado cativo pelos assírios e transportado para a Babilônia. Para seu crédito, ele se humilhou e se arrependeu. Após retornar a seu reino, Manassés baniu todos os deuses estranhos e proibiu os rituais de adoração a religiões falsas.
Manassés teve o mais longo reinado da história de Israel/Judá. Ele reinou por quarenta e cinco anos (2 Reis 21:1-18 e 2 Crônicas 33:1-20).
Amon foi o filho e sucesso de Manassés. Ele foi tão maligno quanto seu pai. Ele trouxe de volta as iniquidades praticadas por seu pai antes de seu arrependimento. Após um curto reinado de dois anos, Amon foi assassinado por seus servos (2 Crônicas 33:21-25).