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Significado de Mateus 24:15-20
Os relatos paralelos do Evangelho quanto a este ensino são encontrados em Marcos 13:14-18 e Lucas 21:20-24.
Os discípulos haviam feito três perguntas a Jesus (Mateus 24:3) depois que Ele mencionou que nenhuma pedra dos edifícios do templo seria deixada sobre outra (Mateus 24:2). Suas três perguntas foram:
Jesus responde a essas perguntas em ordem inversa.
Sua resposta à terceira pergunta foi a de que o sinal no fim dos tempos ocorreria quando "Este Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações" (Mateus 24:14). Isso ocorreria depois de muitas dores de parto, como guerras e rumores de guerras (Mateus 24:6), desastres naturais (Mateus 24:7) e um colapso da sociedade (Mateus 24:12). Haveria falsos Messias, perseguições e traições - com o resultado de que o amor de muitas pessoas se esfriaria (Mateus 24:12).
Tendo respondido à última pergunta primeiro, Jesus começa a responder à segunda pergunta dos discípulos, que era: "Qual será o sinal de sua vinda?" Em última análise, Sua resposta se resume a isto: "Prestem atenção às coisas que devem ocorrer antes de Eu voltar, para que vocês estejam prontos. No Meu retorno, vocês não precisarão de um sinal. Todos saberão quem Eu sou!" (Mateus 24:27, 31).
Jesus identificou três precursores ou eventos que sinalizariam a proximidade de Seu retorno. Estes três eventos são:
O primeiro evento que indica que Seu retorno está próximo é a Abominação da Desolação.
A Abominação da Desolação é composta de duas palavras hebraicas. A primeira palavra é "Shikkoots", que é traduzida como abominação. Significa "uma coisa detestável". "Shikkoots" descreve algo que é grotescamente inaceitável para comer ou adorar. A segunda palavra é "Shawmame", que é traduzida como desolação. Pode significar "ser devastado", "estarrecido", "indignado", "horrivelmente ofendido", "desperdiçado" ou "arruinado". As duas palavras juntas descrevem uma ofensa perturbadora e repugnante que polui o que é sagrado.
A Abominação da Desolação foi predita pela primeira vez nas profecias de Daniel, onde é mencionada três vezes (Daniel 9:27; 11:31; 12:11). Durante o tempo em que Jesus andou na terra no primeiro século, parecia haver muito interesse entre os judeus no livro de Daniel e suas profecias. (Muitos dos famosos Manuscritos do Mar Morto que datam da era de Jesus eram cópias de Daniel.) Daniel profetizou durante o exílio de Judá na Babilônia. Nos dias de Jesus, a Judéia estava passando por uma situação de exílio sob a ocupação da Roma Imperial. Mas, além desse tema comum, Daniel previu com precisão, séculos antes, a ascensão e queda dos reinos da Babilônia, Pérsia, Grécia e, agora, Roma.
As profecias de Daniel provaram ser tão precisas que o único argumento que os estudiosos ateus modernos usam como desculpa para não acreditar nelas é afirmar que elas foram adicionadas em algum momento depois de terem ocorrido. Eles fazem essa afirmação ousada sem evidências históricas ou linguísticas para basear sua reivindicação, apenas em sua suposição de que Deus não é real.
Uma dessas predições é encontrada em Daniel 7, que retrata cada um dos impérios, os que eram (Babilônia) e os que estavam por vir (Pérsia, Grécia e Roma) como quatro bestas diferentes (Daniel 7:1-8; 7:15-28). No final desta sequência, a profecia de Daniel aponta para um quinto império, que seria o reinado do "Ancião de Dias", que traria a glória e o domínio do Filho do Homem - o Messias (Daniel 7:9-14).
Os judeus no tempo de Jesus provavelmente reconheciam como os impérios da Babilônia, Pérsia e Grécia tinham ido e vindo, e que eles estavam, então, sob o domínio de Roma, a quarta besta. Roma estava ocupando a Judéia já por noventa anos quando Jesus começou Seu ministério. A maioria desses eventos proféticos já havia ocorrido no período de tempo de quatrocentos anos. Daniel proferiu essa profecia enquanto orava pela restauração de Israel, já que Jeremias havia citado especificamente 70 anos no exílio, e já haviam se passado os 70 anos. Portanto, é provável que Daniel estivesse profetizando, em Daniel 9 (por volta de 516 a.C.) que Roma sitiaria Jerusalém com sucesso (63 a.C.). Agora, durante o tempo de Jesus, cerca de 90 anos depois, os judeus esperavam que os dois eventos finais da sequência profética de Daniel (a queda de Roma e o aparecimento do Messias) ocorressem a qualquer momento.
Além disso, Daniel prediz especificamente 483 anos entre uma proclamação para reconstruir o muro de Jerusalém e a vinda do Messias (ver comentário sobre Daniel 9:24-25). Existem vários decretos desse tipo. O período de 483 anos depois de qualquer um desses decretos resulta no tempo do primeiro advento de Jesus na terra como ser humano. Todos esses fatores apontam para um alto nível de expectativa messiânica.
Aliás, se os judeus tivessem aceitado e recebido Jesus como seu Messias, o Reino messiânico teria, de fato, sido inaugurado naquela época. Jesus ensinou como se estivesse genuinamente oferecendo aos judeus para começar o Reino prometido naquele tempo, caso eles O recebessem como o Messias, porque essa era, de fato, Sua oferta. Sua mensagem era: "Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mateus 4:17). Os discípulos assumiram que este era o caso até a ascensão de Jesus (Atos 1:6).
De fato, mesmo depois de Jesus ter subido aos céus, Pedro proclamou aos judeus que se eles se arrependessem Jesus retornaria e começaria Seu reinado (Atos 4:19-21). Curiosamente, da mesma forma que os filhos de Israel tentaram conquistar a Terra Prometida sem a bênção de Deus e falharam miseravelmente, assim também os judeus tentaram se livrar dos grilhões de Roma com as "Guerras Judaicas" que começaram em 68 dC sem o poder e a bênção de seu Messias. Suas ambições resultariam em uma catástrofe completa.
As coisas teriam sido muito diferentes se os judeus tivessem se unido como nação para aceitar a Jesus, o Messias em Sua primeira vinda alguns dias antes, de forma "humilde e montado sobre um jumento" (Zacarias 9:9; Mateus 21:6-10).
Além disso, Daniel incluiu uma contagem regressiva até a aparição do Messias, que chegava a 483 anos após a "emissão de um decreto para restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Príncipe" (Daniel 9:24-25). Sabemos que tal decreto foi emitido pelo rei Artaxerxes (Neemias 2:1), e aqueles que estavam contando sabiam que o tempo estava se aproximando. Curiosamente, essa profecia também predisse corretamente que o Messias seria "cortado e não terá nada" (Daniel 9:26). A profecia de que o Messias seria "cortado" estava prestes a ser cumprida e ela aconteceu quando Jesus foi crucificado. Mas Jesus não se refere a essa profecia em Seu discurso das Oliveiras.
A referência de Jesus à Abominação da Desolação é um evento ainda no futuro para nós, até o momento da composição deste artigo em 2022 (isso pode não ser mais verdade para o leitor no futuro). É provável que os discípulos esperassem que o sinal do retorno de Jesus ocorresse num futuro imediato. Mas, como agora sabemos, haverá uma lacuna considerável de tempo entre a primeira e a segunda vindas de Jesus à terra.
Parecem haver quatro possíveis cumprimentos das profecias de Daniels quanto à Abominação da Desolação. Três desses quatro cumprimentos já ocorreram. O quarto ainda está por vir. E foi a este quarto e último cumprimento que Jesus estava se referindo ao advertir Seus discípulos no Monte das Oliveiras.
O primeiro cumprimento da profecia de Daniel sobre a Abominação da Desolação ocorreu por volta de 167 a.C. Naquela época, a Judéia era governada pelo rei grego Antíoco IV, que se chamava Antíoco "Epifânio" ("Deus Manifesto"). Antíoco proibiu todas as práticas judaicas e tentou forçar os judeus a assimilarem-se à cultura e religião gregas. A Abominação da Desolação ocorreu quando ele montou uma estátua de Zeus no templo judaico em Jerusalém e, em seguida, sacrificou animais impuros em seu altar.
Em vez de sinalizar o fim da fé judaica, como Antíoco pretendia, essa blasfêmia provocou uma rebelião que o derrubou e estabeleceu a independência judaica por um tempo. Os fariseus e saduceus eram os sucessores daqueles que haviam lutado contra os gregos para preservar a fé judaica, parte da razão pela qual eles gozavam de tanta estima em Israel. Daniel predisse este evento em Daniel 11:31. Esta Abominação da Desolação predita por Daniel ocorreu cerca de quatrocentos anos depois que o profeta a previu e cerca de duzentos anos antes de Jesus se sentar no Monte das Oliveiras respondendo às perguntas dos discípulos sobre Seu retorno. Este é um conhecido cumprimento histórico.
Um segundo possível cumprimento da profecia de Daniel sobre a Abominação da Desolação ocorreu em 60 a.C., quando o general romano Pompeu entrou no templo ao conquistar Jerusalém. Mas, embora Pompeu tenha contaminado o templo com sua presença sangrenta e pagã, ele não sacrificou animais imundos, não erigiu um altar para divindades pagãs ou tentou pôr fim aos seus sacrifícios, como o rei grego Antíoco havia feito. Este exemplo ocorreu cerca de quinhentos anos após a profecia de Daniel e cerca de noventa anos antes da crucificação de Jesus. Este é um possível cumprimento adicional.
O terceiro cumprimento possível da profecia de Daniel sobre a Abominação da Desolação ocorreu em 70 d.C., quando o general romano (e futuro imperador), Tito, esmagou a revolta judaica e destruiu o templo. Nenhuma pedra foi deixada em cima da outra, cumprindo assim a profecia de Jesus (Mateus 24:2). O templo foi saqueado de todo o seu ouro e tesouros (os despojos do templo judaico ajudaram a financiar o coliseu romano, construído pouco depois). O historiador Josefo estima que mais de 1 milhão de judeus tenham sido mortos durante este massacre. A destruição do templo eliminou a continuidade dos sacrifícios judaicos e, funcionalmente, acabou com os saduceus como partido religioso. Sua destruição também ameaçou extinguir o judaísmo, mas os judeus se mostraram resilientes mais uma vez. Este exemplo ocorreu mais de seis séculos e um quarto após a profecia de Daniel e cerca de quarenta anos após a predição de Jesus. Este é um outro possível cumprimento adicional.
O quarto cumprimento da profecia de Daniel sobre a Abominação da Desolação ainda está por vir. E é certo. E será um sinal claro do retorno de Cristo à terra. Pode-se esperar que essa abominação futura tenha semelhanças com os episódios que ocorreram anteriormente - especialmente em 167 a.C. Mas também pode ter semelhanças com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. Lucas registra as seguintes palavras de Jesus: "Mas quando virdes Jerusalém cercada por exércitos, então reconhecei que a sua desolação está próxima" (Lucas 21:20).
Há duas razões que apontam para uma certeza de que haverá uma futura abominação da desolação. A primeira razão é: Jesus disse que tal evento abominável ocorreria imediatamente antes da Grande Tribulação, que ainda não aconteceu (Mateus 24:21); e Jesus diz que tal tribulação seria muito terrível, diferente de tudo o que já havia acontecido na história do mundo (Mateus 24:21). Muitas coisas horríveis ocorreram dentro e ao redor de Jerusalém depois que Jesus descreveu esses eventos, mas aparentemente nada na escala que poderia indiscutivelmente ser descrita como a pior de todos os tempos. Portanto, este evento ainda está no futuro. Por exemplo, a destruição de Jerusalém em 70 d.C. foi horrível, mas o Holocausto da Segunda Guerra Mundial parece ter sido ainda mais grave.
Jesus indicou que Ele retornaria logo após a Abominação da Desolação e a Grande Tribulação (Mateus 24:29-31). O fato de Jesus ainda não ter voltado também sugere que a Abominação da Desolação descrita por Jesus ainda não aconteceu (em 2022).
As três Abominações da Desolação anteriores são prováveis padrões que prenunciam o horror e a contaminação desse precursor do retorno do Filho do Homem. O que eles têm em comum é um grande abuso de poder para esmagar a adoração a Deus e oprimir ou massacrar o povo de Deus.
Jesus indicou a Seus discípulos que a Abominação da Desolação ocorreria no lugar santo. Na expressão Lugar santo, Jesus se refere ao templo e, mais provavelmente, o santuário interior - o Santo dos Santos. Isso pode significar que um templo com um sistema sacrificial deve estar em vigor para que a Abominação da Desolação aconteça. Devemos ser cautelosos para evitar impor restrições sobre como Deus deve cumprir Suas próprias profecias, mas parece provável que um processo de restauração do templo seja uma possibilidade de alguma forma.
No momento em que este comentário está sendo escrito, o templo não existe. Em vez de um templo judeu no topo do Monte Moriá, duas mesquitas islâmicas estão de pé. Uma mesquita é chamada de Cúpula da Rocha e está lá desde 690 dC. Pode ser difícil imaginar que um templo judaico seja construído lá, dadas as circunstâncias atuais. Porém, devemos considerar também o quão inconcebível deve ter sido para os discípulos de Jesus imaginar a ruína total do templo de Herodes, o Grande (Construtor).
Também devemos considerar que, depois que o imperador romano Adriano baniu os judeus de sua terra natal, renomeando-a Judéia "Palestina" (ou seja, Terra Filistéia) em 135 dC, a nação de Israel não existiu, até 1948 dC (menos de cem anos no momento em que este comentário é escrito). A súbita e recente restauração da nação de Israel, bem como a prosperidade da nação judaica moderna em meio a países hostis, transforma o cumprimento desta profecia aparentemente impossível em algo muito mais plausível aos olhos da História.
É evidente que todas as profecias de Jesus certamente serão cumpridas. Devemos ter olhos para ver, para que não percamos seu cumprimento, como os fariseus perderam o cumprimento de Jesus como seu Messias.
Há uma interjeição interessante inserida no meio da advertência de Jesus: Quando virem a Abominação da Desolação, que foi dita através do profeta Daniel, no lugar santo (que o leitor entenda)...
Não está claro se a interjeição Que o leitor entenda foi uma forma de Mateus interpor sua própria admoestação junto ao ensino de Jesus, como forma de destacar um ponto importante para o leitor de seu Evangelho, ou se Jesus realmente disse isso a Seus discípulos, encorajando-os a entender o que Daniel quis dizer com sua profecia. O Evangelho de Marcos inclui a mesma interjeição (Marcos 13:14). Em ambos os casos, é uma instrução bíblica para fazermos uma pausa e considerarmos cuidadosamente algo importante que não é imediatamente aparente (é o que estamos nos esforçando para fazer aqui e agora).
O que os leitores deveriam entender sobre a Abominação da Desolação, falada por meio do profeta Daniel, provavelmente foi registrada em Daniel 12:11-12:
"A partir do momento em que o sacrifício regular for abolido e a abominação da desolação for estabelecida, haverá 1.290 dias. Quão abençoado é aquele que continua esperando e alcança os 1.335 dias!" (Daniel 12:11-12).
Jesus estava indicando a Seus discípulos que a Abominação da Desolação marcaria o início do segundo sinal do retorno de Cristo: a "grande tribulação" (Mateus 24:21). Este seria um tempo de grande perigo para os crentes e duraria "1.290 dias" ou, aproximadamente, três anos e meio. Parece haver uma bênção especial para os crentes que perseverarem fielmente até o fim da grande tribulação. Os crentes devem permanecer alertas durante este tempo (Mateus 24:42), pois seu Mestre virá e recompensará aos que são fiéis durante esta intensa provação (Mateus 24:46-47).
Jesus advertiu aos discípulos: Quando virem a Abominação da Desolação acontecer, os que estão na Judéia devem fugir para as montanhas. Era um sinal para fugirem da cidade, aparentemente porque um genocídio estava prestes a ocorrer.
A esta advertência, Jesus acrescentou várias instruções mais sinistras em relação a quando vissem a Abominação da Desolação chegar.
“Quem está no topo da casa não deve descer para tirar as coisas que estão em sua casa. Quem está em campo não deve voltar atrás para pegar seu manto.”
A razão pela qual eles não deveriam voltar para recolher seus pertences é porque a matança começaria assim que o altar fosse contaminado. Não haveria tempo para recolher seus pertences. A necessidade de fugir era urgente.
Jesus acrescentou: “Mas, ai daqueles que estão grávidas e daquelas que estão amamentando bebês naqueles dias! Isso provavelmente indicava as dificuldades e perigos extras que as mulheres grávidas e lactantes teriam que suportar durante sua fuga. Jesus também diz a Seus discípulos para orarem para que sua fuga não seja no inverno, ou em um sábado. Seria pior se ocorresse no inverno por causa do potencial de exposição, dada a urgência com a qual deveriam fugir.
Também seria horrível se a fuga precisasse acontecer em um sábado, porque tornaria mais fácil para as autoridades caçarem os judeus, já que eles poderiam estar reunidos, baseados em sua tradição moral sobre a distância que podiam viajar. É interessante observar a indicação de Jesus de que, embora esse evento fosse certo, seu tempo poderia ser afetado pelas orações dos discípulos.
De acordo com Daniel, a Abominação da Desolação ocorreria sob a supervisão de uma figura de autoridade ímpia descrita como o pequeno chifre da Besta (Daniel 7:7-8).
"Dele surgirão forças, profanarão a fortaleza do santuário e acabarão com o sacrifício regular. E eles estabelecerão a abominação da desolação. Por palavras suaves, ele voltará para a impiedade aqueles que agem iníquamente em relação à aliança, mas as pessoas que conhecem seu Deus demonstrarão força e agirão." (Daniel 11:31-32).
Mais tarde, essa figura será identificada como o anticristo (1 João 2:18) e o ímpio (2 Tessalonicenses 2:3-4), bem como a besta (Apocalipse 13:2). (Ver também Daniel 8:23-26; 11:36-39; Apocalipse 17:7-14).
Quando esta Abominação da Desolação ocorrer, este será o primeiro evento precursor que sinalizará a proximidade do retorno de Cristo. E isso é parte da resposta de Jesus à pergunta dos discípulos sobre "Qual será o sinal da Tua vinda?" (Mateus 24:3). Jesus continua, na próxima seção, discutindo sobre o próximo sinal de Seu retorno - a Grande Tribulação.