AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Pergunte A Bíblia Diz
Bem-vindo ao A Bíblia Diz. Temos milhares de comentários específicos de versículos. Por favor, pergunte-me qualquer coisa sobre nossos comentários.
Significado de Mateus 25:46
Esta parábola não tem paralelo aparente nos outros relatos do Evangelho.
O comentário ABibliaDiz subdividiu a parábola das Ovelhas e dos Bodes e sua subsequente elaboração (Mateus 25:31-46), de acordo com o esboço abaixo. Para facilitar a sequência e coesão, toda a passagem deste ensinamento está incluída na parte inferior e suas palavras estão em itálico em todas as porções de comentários, mesmo que não apareçam nesta porção específica das Escrituras.
Esta parte do comentário se concentra em Mateus 25:46 - "A Observação Final".
Mateus 25:31-46 O Contexto da Parábola
Mateus 25:31 A Observação de Abertura
Mateus 25:32-33 O Primeiro Julgamento: Separar as Ovelhas dos Bodes
Mateus 25:34 O Segundo Julgamento: A Recompensa dos Justos
Mateus 25:35-40 As Escolhas dos Justos
Mateus 25:41 O Terceiro Julgamento: O Banimento dos Amaldiçoados
Mateus 25:42-45 As Escolhas dos Amaldiçoados
Mateus 25:46 A Observação Final
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na conclusão de Seu ensinamento sobre os julgamentos na Parábola das Ovelhas e dos Bodes, Jesus oferece uma breve declaração resumida sobre o que acontecerá a seguir:
“Estes serão lançados fora para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.”
Este resumo descreve o resultado final dos justos e dos amaldiçoados. Descreve o resultado binário e eterno do primeiro julgamento da parábola. Nesse julgamento, temos as ovelhas que crêem em Jesus e recebem o dom da vida eterna pela fé e os bodes que não crêem em Jesus e não recebem o dom da vida eterna pela fé.
Castigo Eterno
A expressão Estes serão lançados fora para o castigo eterno refere-se aos amaldiçoados à esquerda do Rei. São os bodes. Jesus diz o que o Rei lhes dirá nos versículos anteriores. Ele ordenará que se afastem Dele para o fogo eterno que foi preparado para o diabo e seus anjos. E Ele lhes explicará, no julgamento de suas obras, como não amaram as pessoas como Ele lhes ordenou que fizessem.
Após a conversa do Rei com os amaldiçoados, eles serão lançados fora para o castigo eterno. Este é o fogo eterno mencionado na declaração do Rei sobre o banimento. Provavelmente se refere ao lago de fogo, onde o Diabo, a Besta e o Falso Profeta do Apocalipse, juntamente com a Morte, o Hades e todos aqueles cujos nomes não são encontrados no livro da vida, são lançados (Apocalipse 20:10, 14, 15).
Jesus descreve este lugar como o castigo eterno. João descreve o lago de fogo como um lugar onde "serão atormentados dia e noite para todo o sempre" (Apocalipse 20:10). Esses comentários indicam coisas terríveis. E indicam que a punição será interminável. Iindicam também que o julgamento é definitivo e irreversível. Não há indicação de que haverá um meio de fuga ou alívio para aqueles que são lançados lá.
Algo parecido com esse castigo é descrito na "Parábola do Rico e Lázaro" contada por Jesus em Lucas 16:19-31. Na "Parábola do Rico e Lázaro", Jesus parece estar descrevendo "Tártaro", o lugar de tormento para aqueles que aguardam seu julgamento final (2 Pedro 2:4).
"No Hades [o Rico] ergueu os olhos, estando em tormento, e viu Abraão longe e Lázaro em seu seio. E ele clamou e disse: 'Pai Abraão, tem piedade de mim, e envia Lázaro para que ele mergulhe a ponta do dedo na água e esfrie a minha língua, pois estou em agonia nesta chama.'" (Lucas 16:23-24).
Entre muitas outras coisas, "A Parábola do Homem Rico e Lázaro" retrata a agonia daqueles que estão em tormento, conscientes de seu sofrimento. Embora o Hades (e provavelmente o Tártaro) seja lançado no lago de fogo junto com a morte, indicando que não mais existirá na eternidade, este episódio parece ser um indicador do sofrimento que será experimentado por aqueles cujo destino é o lago de fogo (Apocalipse 20:14).
Curiosamente, Jesus inclui em Seu resumo uma palavra sobre o que acontecerá com os bodes. Ele não diz simplesmente que eles irão para o castigo eterno, mas que serão lançados nele. A inclusão da compreensão de divisão sugere uma separação entre bodes banidos em sua punição eterna e o Rei que reina com os justos em Seu Reino. É impossível quantificar tal distância. Pode ser algo físico, espiritual, relacional, etc.
Enquanto o Hades existir, essa separação irá incluir o abismo sobre o qual Abraão fala em sua comunicação com o homem rico na "Parábola do Rico e o Lázaro".
"Há um grande abismo, de modo que aqueles que desejam passar daqui para lá não serão capazes, e ninguém pode passar de lá para cá." (Lucas 16:26).
Na nova terra, depois que a morte e o Hades forem lançados no lago de fogo, a separação pode incluir outra forma de abismo, que limita o movimento daqueles no lago de fogo (Apocalipse 21:27, 22:14-15).
Vida Eterna
Enquanto os bodes amaldiçoados serão lançados fora para o castigo eterno, as ovelhas justas irão para a vida eterna.
A frase Para a vida eterna sugere dois aspectos.
O primeiro aspecto diz respeito a como as ovelhas justas entrarão na plenitude de seu destino. Elas herdarão o Reino preparado desde a fundação do mundo. Elas receberão a recompensa por sua fidelidade. A frase nos adverte mais uma vez sobre entrarmos pela porta e pela estrada estreita (Mateus 7:13-14). Ela nos recorda também sobre o que Jesus e Seus discípulos comentaram sobre a entrada no Reino depois do encontro do Senhor com o jovem rico: “Como é difícil entrar no Reino de Deus!” (Mateus 19:23; Marcos 10:23-24; Lucas 18:24).
Este aspecto aparece como resultado do segundo julgamento - o Bema de Cristo (1 Coríntios 3:12-14; 2 Coríntios 2:10) — que avalia as obras dos crentes. A medida de fidelidade demonstrada por essas ovelhas será a medida pela qual receberão as bênçãos do Rei e entrarão em sua herança do Reino. Embora existam graus de recompensa, como indicado no primeiro trio de parábolas deste capítulo 25, todo crente está destinado a ser conformado à imagem de Cristo (Romanos 8:29). Parte dessa forja da imagem de Cristo nos crentes será realizada pelo fogo das provações enquanto estivermos na terra (Tiago 1:2-3, 12). A outra parte desta forja ocorrerá no fogo do julgamento de Cristo (1 Coríntios 3:11-15).
O segundo aspecto relacionado à vida eterna é o veredito final do primeiro julgamento descrito nesta parábola, quando as ovelhas/crentes são separadas dos bodes/incrédulos. Jesus separa quem creu Nele e, portanto, tornaram-se membros da família de Deus, daqueles que não creram Nele e, portanto, nunca foram membros da família de Deus (João 3:14-16).
Todo crente tem a vida eterna - e nenhum pecado pode alterar esse fato: "Onde o pecado aumentou, a graça abundou ainda mais" (Romanos 5:20b). Todo pecado foi pregado na cruz (Colossenses 2:14). E por causa desta maravilhosa verdade, todo crente viverá com Deus para sempre. E é isso que o segundo aspecto da frase Entrará na vida eterna inclui.
A observação final de Jesus, então, é um resumo final do que acontecerá com todos. Alguns irão para a vida eterna e viverão com Deus para sempre, outros serão lançados no castigo eterno.
Estes bodes amaldiçoados serão lançados fora no castigo eterno, mas os justos irão para a vida eterna.
Com isso, Jesus conclui Seu ensino conhecido como o Discurso das Oliveiras, onde responde às perguntas dos discípulos sobre o fim dos tempos, Sua vinda e os julgamentos que se seguirão.