AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Mateus 5:25-26
Jesus coompartilha um segundo exemplo nos relacionamentos humanos. Porém, ao invés de falar sobre sacrifícios no altar do templo, Ele agora aborda o assunto de acordo com as vias legais. Em Seu exemplo, agora não é um irmão que está em questão, mas um adversário legal. As quatro pessoas no exemplo de Jesus são: você, seu adversário legal, o juiz do caso e o oficial da corte. O exemplo deixa claro que a pessoa em questão (você) fez algo errado contra seu adversário.
Jesus dá uma ordem clara. Ele ordena que a pessoa se harmonize (reconcilie) sem demora (com urgência) com seu adversário. Ele, então, instrui a Seus discípulos que façam isso enquanto está no caminho com ele. A expressão “enquanto está com ele” significa “já”. “No caminho” significa a caminho do tribunal. Não espere até mais tarde, não espere até a hora do julgamento. Pague o que é devido urgentemente.
Isso se aplica à nossa vida. É sempre melhor buscar harmonia e acordo quando possível, ao invés de levar um caso à corte. Nesta história, fica clara a culpa do invidívuo em questão, porque Jesus usa a expressão “sejas recolhido à prisão”. Portanto, entendemos que o motivo para levar o caso ao tribunal é o fato de a pessoa saber que está em dívida e querer evitar pagá-la, tentando fugir da responsabilidade. Jesus aconselha a pessoa a ter responsabilidade e acertar as coisas imediatamente.
Jesus apresenta duas opções. A primeira é: a pessoa pode harmonizar-se com seu adversário e se reconciliar com ele através do pagamento do que deve. Caso escolha esta opção, ela evitará os resultados negativos da resposta legal.
A segunda alternativa é: a pessoa pode decidir não se reconciliar com seu adversário e ignorar o mal que fez a ele. Porém, neste caso, a justiça será implacável. Quando estiver diante do juiz e ele decidir que a pessoa é culpada e a entregar ao oficial, ela será levada à prisão. Caso seja levada à prisão - aparentemente uma cadeia para quem tem dívidas a serem pagas - ela não sairá de lá até que pague o último centavo.
A melhor opção é a primeira, ou seja, pagar o que se deve, ao invés de fugir do credor e acabar na frente do juiz. A chave para obedecer a este conselho do Reiino é ter objetividade para olhar com honestidade para nossas próprias ações, particularmente quando sabemos estar errados. Nós, seres humanos, somos excepcionais em racionalizar as coisas. Obedecer à ordem de Cristo aqui demanda objetividade em relação a como nos vemos. Outra chave crucial é assumir responsabilidade por nossas ações. Não podemos seguir esta instrução enquanto continuarmos a jogar as culpas nos outros.
Este ensino também pode ser aplicado ao dia do juízo. Há um outro julgamento diante do qual todos nós iremos comparecer. É o tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10), onde teremos de dar contas por tudo o que fizemos, dissemos e sentimos em nossos corações. E haverá um preço a ser pago pelas coisas erradas que fizemos, aquelas coisas que sabíamos estar erradas, mas não corrigimos. A oração do Pai Nosso destaca que entrar em acordo com nossos adversários deve ser uma prioridade. 1 João 1:9 nos instrui a confessarmos os nossos pecados diante de Deus, para sermos perdoados e limpos por Ele. Assim como os discípulos tiveram apenas seus pés lavados por Cristo, Deus vai nos “limpar de toda a injustiça”. Se confessarmos nossos pecados agora, evitaremos um resultado negativo diante do juiz.
É melhor buscar a reconciliação agora e evitar ter nossas ofensas apresentadas diante do tribunal de Deus (1 Coríntios 3:11-15).
Quando consideramos esta passagem em conjunção com os versículos que a precedem (Mateus 5:21-24), vemos que a justiça (harmonia) se aplica à nossa obediência externa aos mandamentos (“Não matarás”) e à nossa obediência interna (“Não se irem”). Também aprendemos que a forma como tratamos os outros afeta o relacionamento presente com eles, mas também à nossa relação com Deus e as verdades do Dia do Juízo, que virá com a chegada de Seu Reino.