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Significado de Números 11:4-9
Aparentemente, a queixa inicial não foi a única expressa nesta viagem de três dias a partir do Sinai. Além da queixa nos versículos 1-3, a grande mistura de gente que estava no meio deles ardeu em desejo (v. 4). A expressão "mistura de gente" ("asaphsuph") é usada apenas aqui no Antigo Testamento, podendo referir-se a outros povos (ou seja, não israelitas) que acompanhavam os israelitas ao deixarem o Egito (Êxodo 12:37 - 38).
A referência a “desejos” (em hebraico, "hithavvu taavah", literalmente "ter um desejo") pode implicar que os outros grupos que escaparam do Egito junto com Israel tinham expectativas de uma situação melhor do que a que viviam lá. Eles provavelmente esperavam que, quando o Senhor abençoasse a Israel, eles teriam um estilo de vida mais confortável, com comida abundante e um lugar agradável para morar. Em vez disso, eles habitavam em tendas e comiam maná dia após dia, assim como Israel.
Junto com a turba, os filhos de Israel clamaram novamente (literalmente, "voltaram e choraram"): "Quem nos dará carne a comer?" Os israelitas pareciam ser afetados negativamente pelo domínio da multidão. O povo do Senhor, junto com a turba, não se contentava com Sua graciosa provisão de maná. Eles queriam uma comida melhor. Ele olharam para trás e começaram a se lembrar dos peixes que comiam de graça no Egito (v. 5). A expressão “ de graça” é um advérbio e pode ser traduzida como "livremente". No entanto, eles comiam peixes no Egito como escravos. Parece que eles já haviam se esquecido da opressão sob a qual viviam e da libertação de Deus (Êxodo 3:7).
O povo se lembra não só dos "peixes", mas também dos pepinos, melões, porros, cebolas e alhos. Eram ítens saborosos para se comer com os peixes. Como resultado de não terem acesso a uma comida saborosa, o povo diz: Nossa alma está seca (v. 6). Na verdade, eles se queixavam do fato de não haver nada para comer além do maná. Eles lamentavam o fato de estarem sendo privados de comidas saborosas e, convenientemente, se esqueceram de que, enquanto comiam esses alimentos, eles eram escravos dos egípcios.
Nos versículos 7 a 9, Moisés descreve o maná que o SENHOR providenciava havia mais de um ano. Moisés afirma que o maná era como semente de coentro (v. 7), significando que era de cor branca. Além disso, Moisés descreve sua aparência como a de bdelio. O bdelio era uma substância semelhante a uma resina, provavelmente pegajosa (ver Êxodo 16:31-36). Assim, o maná (que significa "o que é?") era provavelmente um alimento semelhante a uma bolacha, de cor branca e pegajoso com uma substância perfumada, parecida com o mel.
Para preparar o maná, o povo deveria (v. 8):
Depois de todo esse preparo, seu sabor era como o sabor de bolos assados com óleo. Isso implicava que o maná não era insípido - simplesmente não era saboroso. Alguns especulam que o SENHOR deliberadamente lhes deu maná com um sabor comum a fim de motivá-los a chegar mais rapidamente à Terra Prometida (que manava “leite e mel").
Quando, de noite, caía o orvalho sobre o arraial, caía também o maná sobre ele (v. 9). É o mesmo relato de Êxodo 16:14.
O maná era a graciosa provisão do Senhor para Seu povo enquanto viajava em direção à Terra Prometida. O maná era uma provisão milagrosa de alimento (Êxodo 16:11-16). O maná era um retrato de Jesus, o "pão vivo que desceu do céu" (João 6:48-51). Rejeitar a provisão de maná de Deus equivalia a rejeitá-Lo. Isso também prenunciava a rejeição de Israel a Jesus.