Significado de Salmos 139:11-12

Davi continua seu relato sobre a onipresença de Deus (Sua existência em todos os lugares) e Sua onipotência (Seu poder sobre todas as coisas), combinando os dois atributos. O salmista começa a traçar um contraste entre a luz e as trevas, provavelmente uma metáfora sobre o conflito contínuo entre o bem e o mal neste mundo. A escuridão parece estar sempre à espreita da luz, ameaçando eliminá-la. Da mesma forma, Davi expressa como se sentia em relação ao mal sempre existente ao seu redor.

Às vezes, imaginamos que “as trevas nos encobrirão” e que seremos incapazes de escapar delas. Em outras palavras, parece ser impossível evitar o mal todo o tempo. Se dermos um passo em falso, nos sentimos dominados por seu poder. Outras vezes, sentimos como se a escuridão nos envolvesse e consumisse a luz ao nosso redor. Assim é a noite, as trevas sempre apagam a luz. Porém, Davi reconhece que esta era uma perspectiva limitada.

No versículo seguinte, o salmista afirma: “Até as trevas não são demasiado escuras para ti”. O caráter de Deus, que tem poder sobre todas as coisas, não pode ser interrompido pelas trevas. Para Ele, “a noite resplandece como o dia”. Deus não apenas está no controle da luz e das trevas, mas Ele é a luz do mundo! Os que O seguem "não andarão em trevas, mas terão a Luz da vida" (João 8:12).

As trevas são iluminadas por Sua presença. Portanto, não há como nos escondermos na escuridão. Não há possibilidade de a escuridão vencer a luz. Onde quer que Seu povo vá, o Deus pode entrar em todos os lugares e que tem poder sobre tudo estará lá. João 1:5 diz: "A Luz brilha nas trevas, e as trevas não prevalecem contra ela". Em outras palavras, o poder da luz de Deus é tão grande que as trevas e a luz são a mesma coisa para Ele, ambas sob Seu controle. Isso significa que a luz de Deus está sempre conosco, mesmo quando não conseguimos percebê-la com nossos olhos físicos.