AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de 1 Coríntios 9:12b-14
Paulo defende a prática de se apoiar financeiramente os que ministravam o Evangelho juntamente com suas famílias, mas ele próprio não aceita tal apoio. Por isso, ele agora explica o seu raciocínio. Embora tivesse o direito de ser apoiado financeiramente em seu trabalho, “Não obstante, nunca usamos desse direito”. Como explicara no início do capítulo, Paulo tinha todo o direito de ser apoiado no Evangelho. Além disso, ele apoiava plenamente o princípio dos ministros remunerados, tanto da perspectiva do bom senso quanto da Lei de Deus. Porém, ele tomara uma decisão racional de não usar esse direito. Ele explica o porquê.
Paulo afirma: “suportamos tudo, para não pôr obstáculo algum ao evangelho de Cristo” (ele explicará mais tarde como a recebimento de apoio financeiro era um obstáculo). Primeiro, o apóstolo reitera que o apoio dos ministros era algo bíblico e apropriado. Ele pergunta retoricamente: “Não sabeis que aqueles que trabalham nas coisas sagradas comem das coisas do templo; e que os que servem ao altar são participantes do altar?” Paulo se refere aqui ao sacerdócio levítico. Os sacerdotes que administravam o serviço de Deus eram amparados por parte das ofertas trazidas para serem sacrificadas.
Em 2 Coríntios 11:24-26, Paulo lista algumas das coisas que ele teve que suportar para promover o Evangelho de Cristo. A lista mostra que era minimamente razoável serem justas as alegações do apóstolo de que havia suportado todas as coisas.
Paulo termina sua extensa defesa de que os ministros do Evangelho tinham direito a um apoio financeiro, afirmando: “Assim também ordenou o Senhor aos que proclamam o evangelho que vivam do evangelho”. Talvez esta fosse uma aplicação do princípio bíblico ao qual ele acabara de afirmar. Após esclarecer sua concordância com o apoio ministerial, ele decide não retribuir a inveja dos missionários financiados pelos coríntios. Ele faz a escolha deliberada de não usar esse direito. Mais tarde, ele explica o porquê.