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Esdras 3:1-7 explicação

O povo de Deus retornou do exílio, unificou seus corações em adoração, ergueu o altar e começou o processo de reconstrução do templo em obediência à Lei e sob a orientação e favor do rei persa.

Esdras 3:8-9 explicação

Os exilados que retornaram trabalharam em unidade divinamente inspirada para reconstruir o lugar da morada de Deus entre Seu povo, unindo sua herança passada com uma esperança futura crucial.

Esdras 3:10-13 explicação

Após retornar do exílio, a comunidade israelita sentiu simultaneamente tristeza pelo que havia sido perdido e alegria pelo que Deus estava reconstruindo em seu meio.


Esdras 3 documenta o esforço dos exilados que retornaram para reconstruir o altar e restabelecer a adoração adequada em Jerusalém após o cativeiro na Babilônia. Seguindo o decreto do Rei Ciro (que ele emitiu em 539 a.C.), a primeira leva de judeus retornados chegou a Jerusalém por volta de 538 a.C. Neste capítulo, o texto bíblico se concentra no sétimo mês, quando o povo se reuniu em Jerusalém para renovar sua adoração ao SENHOR. Zorobabel (nomeado governador de Judá e descendente do Rei Davi) e o sacerdote Jesua lideraram o povo na construção do altar para que os sacrifícios regulares, de acordo com a Lei de Moisés, pudessem ser oferecidos. “E levantaram o altar sobre a sua fundação... e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR, holocaustos de manhã e de tarde” (Esdras 3:3). Ao restaurar a adoração, os exilados declararam publicamente que pertenciam ao SENHOR, apesar dos perigos circundantes e das lembranças do exílio recente.

O capítulo destaca a importância de Jerusalém como centro de adoração para o povo de Deus. Jerusalém era (e continua sendo) uma cidade situada nas colinas de Judá, um ponto estratégico e elevado que desempenhou um papel significativo na história e identidade de Israel. Ao restabelecer o altar em seu local histórico, os exilados não apenas resgataram suas práticas sagradas, mas também lançaram uma base simbólica para a restauração da comunidade. Eles observavam a Festa dos Tabernáculos (Esdras 3:4), um festival criado para lembrar Israel da fidelidade de Deus durante suas peregrinações pelo deserto. Essa celebração relembrava a libertação divina do Egito, ao mesmo tempo em que apontava para a obra contínua de redenção de Deus.

Após retomarem o culto comunitário, os exilados lançaram os alicerces do Templo — um ato que gerou emoções conflitantes na comunidade. As gerações mais jovens gritaram de alegria, celebrando a perspectiva da casa de Deus ressurgir na terra (Esdras 3:12). Ao mesmo tempo, alguns dos homens mais velhos, que se lembravam da glória do Templo de Salomão, choravam de tristeza por a nova construção parecer menos grandiosa. Essa resposta coletiva ressalta a jornada agridoce da restauração: os exilados haviam retornado para casa e retomado o culto sacrificial, mas a restauração completa exigiria tempo e perseverança.

No contexto mais amplo das Escrituras, Esdras 3 marca um passo crucial na história da redenção. O templo prenuncia a morada definitiva de Deus com Seu povo, cumprida no Novo Testamento, onde Jesus é chamado de pedra angular (1 Pedro 2:6-7). Assim como esses exilados assentaram o altar sobre seus alicerces para iniciar uma nova era de adoração, os crentes em Cristo O honram como o fundamento de sua fé, oferecendo—se “como sacrifício vivo e santo” (Romanos 12:1). A reconstrução em Esdras 3, portanto, não apenas restabeleceu a adoração formal de Israel, mas também apontou para a obra maior que Deus realizaria por meio do Messias, que expandiria o templo espiritual de Deus para abranger todos os que nEle confiam.

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