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Salmos 22:1-2 explicação

Salmo 22 — Um Salmo de Davi — começa com um clamor terrível que é citado por Jesus pouco antes de Sua morte na cruz. Nesta seção, o salmista reclama com Deus sobre como Deus parece não estar respondendo suas orações, apesar de suas orações desesperadas e repetidas para ser entregue.

Salmos 22:3-5 explicação

O salmista contrasta sua angústia atual e sua dor por se sentir abandonado por Deus com lembretes da fidelidade de Deus em resgatar os pais de Israel que confiaram nele.

Salmos 22:6-8 explicação

Davi, o salmista, reflete o quanto ele é desprezado pelo povo — como um verme e não um homem. Ele é abertamente ridicularizado por todos que o veem. Eles parecem insultar Davi com suas próprias palavras — Comprometa—se com o SENHOR — como uma forma de ridicularizar seu sofrimento e deslegitimá—lo como rei designado por Deus.

Salmos 22:9-10 explicação

Davi proclama como Ele foi escolhido por Deus desde antes de seu nascimento para ser Seu servo. Ele descreve como sua rejeição ao povo e sua solidão com Deus também foram predeterminadas.

O salmista ora para que Deus fique perto durante Seu tempo de perigo porque ninguém mais está presente para ajudá—lo. Ele descreve estar cercado por inimigos poderosos que estão posicionados e ansiosos para lhe causar grande dano.

Davi descreve as condições dolorosas que seu corpo está sofrendo enquanto ele está cercado por muitos inimigos poderosos. Ele está fisicamente exausto, está passando por um episódio cardíaco doloroso e está severamente desidratado. Seu corpo está à beira da morte, mas ele parece disposto a confiar no SENHOR durante toda a provação.

Davi descreve sua experiência quando foi mantido prisioneiro por seus inimigos, que provavelmente são gentios. Ele descreve o que eles fazem com ele. Eles amarram ou furam suas mãos e pés. Eles o desnudam. E eles lançam sortes para ver qual deles possuirá suas roupas.

Davi conclui a porção do “clamor de angústia” do Salmo 22 com uma série de petições ao SENHOR. Ele pede ao SENHOR que venha em seu socorro e salve sua vida de uma execução violenta e humilhante nas mãos de seus inimigos. Depois de fazer seus pedidos, Davi diz ao SENHOR “Tu me respondeste”. Esta curta, mas confiante expressão de fé é sua transição do “clamor de angústia” do Salmo 22 para seu “cântico de louvor”.

Esta seção inicia a porção do “cântico de louvor” do Salmo 22. Davi promete publicamente dar crédito ao SENHOR por resgatá—lo. Ele exorta seus companheiros israelitas a louvar e glorificar a Deus pelo que Ele fez. O SENHOR não desprezou os sofrimentos de Davi, nem o abandonou como os pessimistas alegaram injustamente, mas Deus veio em auxílio de Davi em seu momento de necessidade. O louvor do povo a Davi não é por causa do que ele fez, mas do que o SENHOR fez por ele.

A vindicação de Davi pelo SENHOR está completa. Davi parece deixar de explicar sobre sua vida e começa a profetizar explicitamente sobre um momento futuro quando todos na terra e todos os mortos virão diante do SENHOR e O adorarão e se submeterão ao Seu governo.

Davi conclui o Salmo 22 com uma profecia final sobre o Messias e aqueles que virão depois dele e serão abençoados pelo que Ele fez por eles.


O Salmo 22 começa com um dos clamores mais pungentes das Escrituras: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Salmo 22:1). Essa abertura dá o tom para um salmo de lamento, tradicionalmente atribuído ao Rei Davi, que governou Israel por volta de 1010-970 a.C. Davi foi uma figura central na história de Israel e compôs muitos salmos que retratam tanto seu desespero quanto sua confiança inabalável em Deus. Neste capítulo, Davi se sente completamente abandonado, sofrendo severamente e cercado por adversários. Mesmo assim, ele ainda apela à fidelidade de Deus, refletindo uma confiança que vai além de sua agonia imediata.

A intensidade do sofrimento de Davi neste salmo ressoa com outros crentes que se sentiram distantes de Deus durante as provações. "Abrem contra mim a boca, como um leão que despedaça e ruge" (Salmo 22:13) captura o ambiente ameaçador que Davi enfrenta. Historicamente, ele enfrentou conflitos constantes em Jerusalém e arredores, a capital que estabeleceu após unir as tribos de Israel sob seu reinado. Cercado por inimigos em múltiplas frentes — tanto de nações vizinhas quanto de rebeliões internas — o apelo de Davi por libertação reflete a turbulência de seu reino. No entanto, ele baseia seu lamento na história de Israel, relatando como Deus consistentemente libertou seus ancestrais.

O Salmo 22 transita do desespero para a esperança, transformando—se numa afirmação confiante de que Deus ouve e resgata os Seus fiéis. Davi, por fim, antecipa o louvor público: “Falarei do teu nome aos meus irmãos; no meio da assembleia te louvarei” (Salmo 22:22). No contexto mais amplo do Livro dos Salmos, essa transição enfatiza o tema bíblico abrangente de passar do lamento para a alegria no amor inabalável de Deus. Além disso, essa confiança no resgate divino não se limita à circunstância imediata de Davi, mas antecipa a história mais ampla da salvação contada em todo o Antigo Testamento.

Há uma clara conexão entre o Salmo 22 e a crucificação de Jesus, visto que Jesus citou suas palavras iniciais na cruz (Mateus 27:46; Marcos 15:34). Detalhes no salmo, como "traspassaram—me as mãos e os pés" (Salmo 22:16) e a menção de lançar sortes sobre as vestes (Salmo 22:18), ecoam eventos narrados nos Evangelhos (João 19:23-24). Isso aprofunda o significado do salmo, pois não apenas encoraja os crentes a confiar em Deus em seu sofrimento, mas também aponta para a obra redentora de Cristo. Assim, embora o Salmo 22 surja da profunda angústia de Davi, ele, em última análise, anuncia o triunfo da libertação de Deus e oferece uma âncora firme para a fé no plano de salvação de Deus ao longo dos séculos.

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