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Significado de Daniel 8:3-4
Daniel recebe a visão de um carneiro com chifres de tamnahos diferentes atacando a todos os animais do oeste, norte e sul, fazendo o que quisesse e agindo com muita arrogância.
Daniel recebe outra visão. Nesta visão, ele estava ao lado do Rio Ulai, em Susã, uma das cidades do império babilônico durante o reinado de Belsazar, neto de Nabucodonosor.
Ele vê uma cena violenta. Daniel levanta os olhos e vê “um carneiro que tinha dois chifres”. O animal está parado em frente ao rio. Seus dois chifres eram longos, porém um chifre era mais longo que o outro; o mais longo chegou por último. Esta descrição faz parecer que os chifres cresceram enquanto Daniel olhava para eles. Um chifre pára de crescer, enquanto o segundo chifre continua a crescer, ficando mais longo do que o primeiro.
O carneiro na visão começa a atacar em várias direções. Ele inclina-se para oeste, norte e sul. Daniel vê outras feras que não conseguiam resistir diante do carneiro. Outros animais fogem dele, são destruídos e pisoteados por ele. O carneiro atacava com tanta selvageria e dominava a todos tão brutalmente que Daniel registra: “Não havia quem os pudesse livrar do poder dele”. Os animais fugiam ou caíam aos pés do carneiro. O carneiro fazia o que lhe agradava e se engrandecia. O carneiro não apenas era imparável, mas se orgulhava disso. Ele fazia o quisesse. Em cada vitória, ele se vangloriava ainda mais.
A visão será explicada a Daniel mais adiante neste capítulo (Daniel 8:16). O carneiro com chifres irregulares "representa os reis da Média e da Pérsia" (Daniel 8:20). Na época da visão, a Babilônia ainda era a nação mais poderosa do mundo; porém, a Média e a Pérsia vinham acumulando poder desde a morte de Nabucodonosor. A Média era a maior nação no início, uma aliada da Pérsia; porém, o rei Ciro da Pérsia e um contingente de medos rebeldes derrotariam ao rei Astíages da Média em 550 a.C. na batalha de Pasárgada, entregando o poder de ambas as nações a Ciro, o Persa. Daniel vê que o carneiro tinha dois chifres, um mais longo que o outro, mas o segundo cresce mais que o primeiro durante a visão. A Pérsia tornou-se mais poderosa que a Média, tornando-se o mais longo dos dois chifres.
As conquistas do império medo-persa se dirigiram para o oeste, norte e sul. Eles governaram um território maior do que o império babilônico. Nenhuma outra nação (animais) conseguiu resistir ao imério medo-persa por centenas de anos. O império fez o que quis e se engrandeceu sobremaneira. Ele foi o poder supremo do atual Paquistão à Turquia, cobrindo cerca de dois milhões de quilômetros quadrados de território (veja mapa na barra lateral).