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Significado de Deuteronômio 12:20-25

Moisés novamente informa aos israelitas que eles tinham permissão para matar animais de seu rebanho e comer sua carne dentro de seus portões quando o santuário estivesse muito longe deles. Além disso, o sangue do animal deveria ser derramado no chão como água, porque o sangue é a vida da carne.

Moisés repete as ordens dadas no início do capítulo e fornece mais detalhes. Ele começa com a situação na qual o SENHOR, seu Deus, estende suas fronteiras, como prometeu, e dizeis: 'Comerei carne', porque desejas comer carne, então podes comer carne, o quanto quiserdes. Isso foi dito no v.15.

O princípio aqui é que, na medida em que o SENHOR Susserano expande as fronteiras da Terra Prometida, Seus vassalos acabariam morando muito longe do lugar onde o SENHOR havia escolhido para o culto coletivo. Assim, o Senhor dá a permissão para que as pessoas pudessem abater e preparar carne em sua própria casa quando quisesse, sem ter que trazê-la para o tabernáculo, como era exigido durante o êxodo. Até este ponto, aqueles que ouviam o discurso de Moisés conheciam apenas o tabernáculo como algo que estava muito próximo do acampamento. Agora, eles entrarão na terra e se espalharão, na medida em que Deus estende suas fronteiras.

Assim, o princípio dominante aqui era que, se o lugar que o SENHOR, seu Deus, escolhe para colocar o Seu nome estiver muito longe, poderás matar o seu rebanho que o SENHOR lhe deu, como te ordenei, e poderás comer dentro de suas portas o que quiserdes.

Moisés instrui aos israelitas que moravam muito longe do local de culto designado a comer a carne de seus rebanhos, bem como a gazela ou veado. A gazela e o veado eram animais selvagens e a Lei permitia que as pessoas os consumissem como refeições norma. O povo havia recebido a permissão de comer animais do rebanho (adequados para os sacrifícios) em suas casas, assim como a gazela e os veados (não adequados para os sacrifícios).

Como dito no v.15, tanto os impuros quanto os puros podem comer do rebanho. Isso significava que mesmo aqueles que estivessem cerimonialmente impuros podiam comer a carne em casa. Eles não poderiam, no entanto, participar do culto comunitário diante do SENHOR (Levítico 7:21; Números 9:6).

Embora aqueles que viviam longe do santuário central tivessem permissão para comer a carne do rebanho, eles deviam ter certeza de não ingerir o sangue. A razão é claramente dada neste versículo. Moisés explica que o sangue é a vida e eles não deveriam comer a vida com a carne. O sangue era um símbolo da vida e a vida pertence ao SENHOR (Gênesis 9:1-4; Levítico 17:10-12).

Não apenas as pessoas foram instruídas a não ingerir o sangue, como receberam ordens para derramá-lo no chão como água. Moisés, então, repete a mesma ordem de que eles não poderiam comê-lo (ou seja, a carne com sangue). Ele, então, lhes conta o motivo disso: Para que tudo lhes vá bem contigo e seus filhos depois de ti.

Esta é a razão declarada para as repetições deste comando neste capítulo. A abstinência do sangue dos animais, mesmo em casa, era necessária para se garantir uma vida pacífica e próspera na Terra Prometida. Na verdade, ao fazerem isso, eles estariam fazendo o que é certo aos olhos do Senhor. Obedecer ao SENHOR resulta em bênção. As regras alimentares fornecidas por Deus proporcionaram muitos benefícios naturais para sua saúde. Porém, uma bênção adicional viria a cada israelita sempre que eles obedecessem à Lei de Deus de amarem-se uns aos outros como a si mesmos.

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