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Significado de Deuteronômio 23:21-23

Moisés ordena aos israelitas que cumpram seus votos em tempo hábil. O não cumprimento de seus votos certamente traria julgamento sobre eles.

Outro exemplo de roubo — desta vez ao SENHOR — é descrito aqui nos vv.21-23: Quando fizerdes um voto ao Senhor, teu Deus (v.21). Este era um voto voluntário feito pelo adorador. Aqui, provavelmente era um voto de bens ou propriedades.

Embora fosse voluntário, uma vez feito, o voto tornava-se uma obrigação a cumprir. Na verdade, a pessoa que fazia o voto era instruída a não demorar em pagá-lo. Embora o Deus Susserano (Governante) não precisasse de nada de Seus vassalos para Sua sobrevivência (Salmo 50:1-14), Ele desejava que eles soubessem que não pagar seus votos era um ato de deslealdade à aliança. Na verdade, Ele lhes diz que abster-se ou atrasar o pagamento do voto seria pecado. Não era apenas uma violação da aliança, era roubar do Senhor. Assim, o povo precisava saber que o SENHOR certamente exigiria o pagamento. A pessoa seria responsabilizada por não honrar a seu voto.

Porém, ninguém era obrigado a fazer um voto. Moisés diz ao povo: Se se abstiverdes de votar, não pecas (v.22). Simplificando, fazer um voto não era uma condição necessária para que o Deus Susserano (Governante) respondesse às orações de Seu povo. Não havia nada de errado em não fazer o voto, mas uma vez que um voto fosse feito, ele deveria ser mantido e cumprido. As promessas deveriam ser cumpridas. Isso incluía as promessas ao Senhor.

Falhar ou atrasar o pagamento de um voto equivaleria a roubar. Este roubo era contra o SENHOR e Moisés, assim, indica que eles precisavam ter cuidado para cumprir o que saísse de seus lábios, assim como juraram voluntariamente ao Senhor, seu Deus, o que prometeram (v.23). A palavra “prometer” aqui é literalmente “dizer com a boca” no texto em hebraico. O que quer que alguém tenha prometido fazer, deveria cumpri-lo em tempo hábil para que fosse considerado honesto e fiel. Em vez de fazer falsos votos, era melhor não fazê-los.

Um exemplo de um voto foi quando Ana orou ao SENHOR pedindo um filho (1 Samuel 1:9-11). Outros exemplos podem ser quando alguém pedia a ajuda de Deus para garantir vitória numa batalha, como Jefté, que fez um voto pedindo a Deus que entregasse os filhos de Amon em sua mão (Juízes 11:29-33). Em todo caso, uma vez que um voto fosse feito, ele se tornaria obrigatório e deveria ser honrado. Além disso, o Antigo Testamento apresenta vários conceitos semelhantes aos vistos aqui (Provérbios 20:25; Eclesiastes 5:4, 5).

No Novo Testamento, Jesus se refere a esta passagem e faz uma aplicação dela para exortar Seus ouvintes a serem verdadeiros, instruindo-os da seguinte maneira: 'Sim, sim' ou 'Não, não', qualquer coisa além disso vem do maligno (Mateus 5:33-37). O apóstolo Paulo também aplicou este conceito ao advertir os crentes de Corinto a cumprir seu voto de arrecadar dinheiro para ajudar a outros crentes (2 Coríntios 8:9, 10).

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