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Deuteronômio 24:6-16
6 Ninguém tomará em penhor as duas mós, nem a mó de cima, porque ele toma em penhor a vida mesma.
7 Se se achar um homem que tiver furtado um seu irmão dos filhos de Israel e o tratar como escravo ou vender, esse ladrão morrerá. Assim, exterminarás o mal do meio de ti.
8 Toma cuidado na praga da lepra de observar bem e de fazer segundo tudo o que os levitas sacerdotes te ensinarem; conforme lhes ordenei, assim cuidareis de fazer.
9 Lembra-te do que Jeová, teu Deus, fez a Miriã no caminho quando saíste do Egito.
10 Quando fizeres qualquer empréstimo ao teu próximo, não entrarás em sua casa para lhe tirar o penhor.
11 Ficarás do lado de fora, e o homem a quem fizeste o empréstimo te trará para fora o penhor.
12 Se for homem pobre, não te deitarás no seu penhor;
13 sem falta lhe restituirás o penhor, ao pôr-se o sol, para que durma no seu manto e te abençoe. Isso te será justiça diante de Jeová, teu Deus.
14 Não defraudarás o jornaleiro pobre e necessitado, ou seja ele de teus irmãos ou seja ele dos teus peregrinos que estão na tua terra, das tuas portas para dentro.
15 No seu dia, lhe darás o seu jornal, e isso se fará antes do sol posto, porque é pobre e nisso põe o seu coração. Não suceda que ele clame contra ti a Jeová, e isso te seja pecado.
16 Não se farão morrer os pais pelos filhos, nem os filhos, pelos pais; cada homem será morto pelo seu próprio pecado.
Veja Deuteronômio 24:6-16 na Linha do Tempo
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Deuteronômio 24:16 explicação
Os pais não serão mortos por seus filhos, nem os filhos serão mortos por seus pais (v.16). Aos olhos do Senhor, fazer isso seria o mesmo que acusar injustamente a um inocente de um crime merecedor da pena de morte. Deus deu a cada pessoa a capacidade de escolher e cada pessoa deve enfrentar as consequências de suas escolhas.
O princípio subjacente a esta lei é que cada um será condenado à morte pelo seu próprio pecado. A palavra “pecado” aqui provavelmente se refira a um crime capital cometido por alguém. Assim, aqueles que tinham autoridade deveriam se certificar de punir ao culpado e proteger ao inocente, mesmo que o inocente fosse um membro próximo da família. Não importava o quão importante alguém fosse, se cometesse um crime capital, seria responsabilizado.
Como isso corresponde ao que foi havia sido dito no segundo mandamento (Deuteronômio 5:8-10)? Lá, depois de ordenar ao povo que não fizesse, adorasse ou servisse aos ídolos, o SENHOR diz que Ele é "um Deus zeloso, visitando a iniquidade dos pais sobre os filhos, e sobre a terceira e a quarta gerações daqueles que Me odeiam". A resposta é que este é um versículo que fala da misericórdia de Deus. Deus dá tempo para as pessoas se arrependerem antes de impor o julgamento divino contra a idolatria e a vida de pecado contra Deus e Seus caminhos. É somente quando os filhos inisistem em continuar na iniquidade de seus pais por três a quatro gerações que Deus finalmente intervem para julgar. Se uma geração se arrepende, Deus pausa o julgamento.
No entanto, os indivíduos devem sempre ser responsabilizados pelos seus próprios pecados uns contra os outros.
Moisés proíbe os israelitas de punir a membros da família por ações cometidas por outro membro da família. Não deveria haver disputas de sangue. As famílias não deveriam ser responsabilizadas. Os indivíduos deveriam ser responsabilizados.
Mais tarde na história de Israel, tanto Jeremias quanto Ezequiel reafirmam ao princípio de responsabilidade individual de Moisés, porque os israelitas que estavam no exílio pensavam que estavam sofrendo por causa dos pecados de seus pais (Jeremias 31:29-30; Ezequiel 18:14-20). Os profetas corajosamente declararam a eles que todos seriam punidos por seus próprios pecados (Jeremias 31:29-30; Ezequiel 18:14-20). Deus concede a cada pessoa o arbítrio para fazer escolhas. Esta é uma parte importante de sermos criados à imagem de Deus. Cada pessoa pode fazer escolhas por si mesma e cada pessoa arcará com as consequências de suas próprias escolhas.