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Significado de Deuteronômio 4:36-40
Na seção anterior, Moisés fez três perguntas retóricas para demonstrar a singularidade de Deus. Uma pergunta retórica é feita para provar algo, não para se obter uma resposta. Ao fazer essas perguntas, Moisés apresenta três verdades importantes. Primeira, Deus é único porque o que Ele fez nunca foi reproduzido por nenhum ser humano ou qualquer outro deus. Em segundo lugar, nenhuma outra nação (além de Israel) jamais ouviu a voz de Deus falando "do meio do fogo" e "sobreviveu". Terceira, nenhum outro deus (além de Javé) era poderoso o suficiente para tomar uma nação para si e torná-la especial entre as nações. Portanto, Moisés conclui que os atos poderosos de Deus demonstram Sua singularidade. Somente Ele é Deus e "não há outro além DEle" (v.35). Isso deixa claro que Javé é um Susserano digno, o maior de todos os poderes. Nenhum outro governante é tão digno de receber honra.
Tendo demonstrado a singularidade do verdadeiro Deus, Moisés passa a elaborar sobre as três perguntas retóricas dos versículos anteriores. Ele diz: "Dos céus Ele [Deus] deixou que ouvistes Sua voz para discipliná-los; e na terra vos deixou ver o Seu grande fogo, e ouvistes as Suas palavras do meio do fogo." Moisés diz aos israelitas que o propósito do SENHOR ao falar com eles era discipliná-los, isto é, fornecer-lhes o treinamento necessário que lhes permitisse viver em obediência a Ele. O SENHOR falou dos céus, mas se manifestou na terra em forma de fogo para dar ao povo uma noção de quem Ele era.
Além disso, Deus escolheu os israelitas como Sua propriedade não porque "eram mais numerosos do que qualquer um dos povos", pois eles eram "o menor de todos os povos" (Deuteronômio 7:7). Em vez disso, Deus os escolheu com base em Seu amor pelos ancestrais de Israel. Moisés argumenta: "Porque amou vossos pais, por isso escolheu seus descendentes depois deles. E Ele pessoalmente os trouxe do Egito por Seu grande poder, expulsando de diante de vocês nações maiores e mais poderosas do que vocês, para trazê-los e dar-lhes sua terra por herança, como é hoje." Deus, o Grande Susserano, poderia exigir obediência à força. Porém, Ele faz muito mais: Ele ama.
Deus redimiu oas israelitas da escravidão no Egito "com mão forte e braço estendido" (Salmos 136:12) e os conduziu através "do grande e terrível deserto, com suas serpentes ardentes e escorpiões" (Deuteronômio 8:15). Ele também dirigiu muitas grandes nações diante dos israelitas e as estabeleceu em seu lugar. Todos esses atos poderosos demonstram o poder de Deus sobre Seu universo criado, bem como Seu amor pelos ancestrais de Israel.
Portanto, Moisés conclui sua exortação com um forte chamado à submissão à aliança. Ele pede ao povo que reconheça a soberania de Deus sobre toda a criação. Deus é um Susserano digno e deve ser obedecido. Moisés diz a Israel que o SENHOR é Deus no céu acima e na terra abaixo, não há outro. As palavras "céu" e "terra" são empregadas como figura de linguagem, combinando duas coisas contrastantes no intuito de se referir a um todo. Aqui, mostra um Deus onipresente; Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo. Uma vez que somente Deus pode estar presente em todos os lugares, Moisés exorta os israelitas a guardar os preceitos de Deus. Ele declara: "Assim guardareis os Seus estatutos e os Seus mandamentos que hoje vos dou".
O grande e poderoso Susserano Yahweh deve ser obedecido. Poprém, este Susserano incluiu na aliança que, caso Israel vivesse em obediência, eles seriam abençoados e viveriam por muito tempo na terra que o Senhor, seu Deus, lhes estava dando." Este é o "acordo" no pacto. Se os israelitas guardassem a lei, seriam abençoados e viveriam na terra. Se não o fizessem, seriam expulsos da terra e castigados. Guardar as ordenanças do SENHOR garantiria o sucesso de Israel, porque eles e seus filhos viveriam muito tempo na Terra Prometida e desfrutariam de todos os seus benefícios.