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Significado de Gálatas 1:18-24

Paulo está estabelecendo sua autoridade e a autenticidade do Evangelho que prega.

Ao longo da última seção do primeiro capítulo, Paulo explica a seu público como não havia recebido sua autoridade em relação ao Evangelho dos homens, mas de Deus.

Paulo esteve com o apóstolo Pedro (Cefas) por quinze dias e não falou com nenhuma outra grande autoridade enquanto estava em Jerusalém, exceto Tiago, irmão do Senhor (o ancião chefe da igreja de Jerusalém). Esta é a chave: Paulo não havia se encontrado com um apóstolo pelo menos até três anos após Jesus ter falado com ele no caminho de Damasco. Ele estava estabelecendo a público que sua autoridade como apóstolo, bem como a mensagem do Evangelho que pregava, não havia sido dada a ele por homens (nem mesmo pelos apóstolos), mas por Deus através de uma revelação divina.

No capítulo seguinte de sua carta aos Gálatas, Paulo repreende a Pedro por tropeçar no legalismo e distorcer o Evangelho. Paulo poderia fez isso porque sua autoridade não havia sido dada por Pedro, nem as boas novas haviam sido ensinadas por algum dos apóstolos originais de Jesus, ou seja, os anciãos da igreja. O Evangelho havia sido transmitido a ele por Deus e ninguém, nem mesmo Pedro, poderia mudar isso: Cristo morreu por nossos pecados para nos resgatar e depois ressuscitou dentre os mortos, tudo de acordo com a vontade de Deus. Paulo pregava as boas novas sobre a fé no Filho de Deus, não nas obras da lei, para nossa completa justificação.

Mesmo antes do início do ministério de Paulo, os judeus crentes nas igrejas da Judéia já seguiam a Cristo e glorificavam a Deus por ouvir falar de sua conversão. A idéia de que Paulo, o perseguidor, que jogava os crentes na prisão e permitia que eles fossem apedrejados, agora havia se tornado um companheiro de fé era algo incrível. Porém, os judeus crentes na Judéia se alegravam com base no que ouviam, porque ele era desconhecido para as igrejas na Judéia que estavam em Cristo. A "Judéia" aqio refere-se à parte sul de Israel, incluindo a cidade de Jerusalém. Assim, claramente, a autoridade de Paulo não poderia ter vindo da Judéia, direta ou indiretamente. A autoridade de Paulo havia vindo pela revelação de Jesus, de modo que seus discípulos da Galácia não deveriam ouvir às "autoridades" judaicas.

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