AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Gálatas 4:28-31
Paulo dobra a aposta em sua alegoria, comparando as "autoridades" judaicas e o cumprimento da lei à escravidão, ou a ser como filhos da escrava Agar. Os crentes são, na realidade, como Isaque, filhos da promessa. Isaque era o filho que Deus havia prometido a Abraão, nascido da mulher livre Sara, não da escrava Agar.
Paulo aponta para o paralelo entre o filho de Agar, Ismael, que perseguiu a Isaque, com as "autoridades" judaicas que perseguiam o perseguiam. As "autoridades" judaicas ensinavam os gálatas a se tornarem judeus, a seguirem a lei, porque era desta forma que eles acreditavam que alcançariam a justiça diante de Deus. Esta é uma maneira humana e terrena de tentar controlar a Deus, como Abraão, que deu a si mesmo um herdeiro através de uma escrava, em vez de sua esposa. Isaque, o filho da promessa, o verdadeiro herdeiro, é o símbolo dos crentes. Nós "pertencemos a Cristo...descendentes de Abraão, herdeiros segundo a promessa" (Gálatas 3:29). Todas as referências e ilustrações de Paulo apontam para os crentes como pessoas livres, herdeiros das promessas de Deus, não escravos. As "autoridades" judaicas e os gálatas estavam retornando à escravidão espiritual ao acreditar que a obediência à Lei os tornaria justificados aos olhos de Deus.
Paulo aponta para uma solução aos gálatas. Ele os instrui a interromper a perseguição das "autoridades" judaicas, da mesma forma que Abraão lidou com a perseguição de Ismael a Isaque. Ele cita Gênesis 21:10: Expulse a escrava e seu filho. Paulo exorta os gálatas a encerrarem seu relacionamento com as "autoridades" judaicas. Esta é a receita que a Bíblia nos dá para lidar com os falsos ensinamentos: livrar-nos deles.
O método dessas "autoridades" judaicas era seguir a lei para agradarem a Deus. Porém, é algo que não funciona. É o oposto de viver a vida ressurreta de Cristo. É escravidão. Além disso, não nos leva a lugar algum. O filho da escrava não será herdeiro com o filho da mulher livre. Não há recompensa em seguir a lei, nem no Reino futuro de Cristo, nem em nossa vida presente nesta terra. Há apenas a ilusão da justiça.
Paulo conclui seu argumento apontando novamente para nossa identidade como crentes. Somos irmãos e não somos filhos de uma escrava, mas de uma mulher livre. Viver em fé é liberdade. Só experimentamos as bênçãos de Deus através da fé. Amadurecemos em nossa fé quando Cristo é formado em nós (Gálatas 4:19) e quando vivemos pela fé, não seguindo a regras ou rituais. Ao nos libertar, Cristo nos libertou da Lei.