Viver uma vida de pecado resultará na perda das recompensas. Viver uma vida no Espírito resultará na recompensa de Deus. Nesta curta vida que temos na terra, devemos fazer o bem aos outros crentes e a todas as pessoas.
Paulo está perto de terminar sua epístola, ou carta. Ele registra mais algumas importantes palavras de sabedoria aos crentes da Galácia, seus filhos espirituais. Ele os adverte contra ouvir as "autoridades" judaicas que os estavam ensinando a buscar ser justificados aos olhos de Deus pela obediência às regras religiosas. Paulo lhes ensina que procurar obter algo que Jesus já lhes havia dado livremente os desconectava da fé em Jesus, fazendo com que o dom de Jesus não tivesse nenhum benefício prático.
Paulo recorda sobre a liberdade da vida pela fé em Cristo, ao invés da escravidão à lei, que sempre produz desobediência. Ele adverte aos gálatas para não serem enganados, porque Deus não pode ser zombado. Deus não pode ser enganado ou feito de tolo. Não importa o que as "autoridades" judaicas, ou qualquer outra pessoa, digam. Deus criou as relações de causa e efeito no mundo e ninguém as eliminará. Ele é o Juiz supremo que aplica a justiça final, pois tudo o que um homem semear, isso ele também colherá. A forma como as pessoas vivem suas vidas tem consequências, inclusive os crentes. Se uma pessoa semeia na carne, ela colherá corrupção. Paulo deseja que os gálatas entendam que viver pela carne, viver devotado ao pecado, resultará em corrupção.
Jesus nos libertou do pecado e da morte (
Romanos 8:2
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). Jesus nos deu o poder de vencer a carne, de dizer “não” a ela, como Paulo descreve no capítulo 5. Porém, Jesus não tirou nossa liberdade de escolha. Ao nos dar o poder do Espírito, Jesus nos deu força de vontade ilimitada, sempre que confiarmos no Espírito. Temos poder sobre a natureza pecaminosa, a carne. Mas, temos que usar esse poder. Se não o fizermos e andarmos na carne, obteremos os resultados, as consequências, os frutos da carne. E esses frutos levam à corrupção.
A palavra “corrupção” ("phthoran") significa "destruição" ou "ruína". Os crentes podem viver uma vida arruinada, destruindo as coisas maravilhosas que poderiam experimentar através de uma caminhada de fé, ao invés de se dedicarem ao pecado. Isso não significa a perda da justificação aos olhos de Deus - isso é um dom. Nada pode removê-lo. Porém, eles colherão a perda da vida produtiva e da herança. Em nossa experiência neste mundo, a vida pecaminosa é destrutiva. Ela arruína vidas. A vida pecaminosa destrói as recompensas que poderíamos receber de Jesus em Seu Reino se vivermos de forma obediente.
Em
Gálatas 5:15
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,
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Paulo observa que o oposto de viver pelo Espírito em amor é "morder e devorar uns aos outros". Nessa pecaminosidade devoradora, Paulo adverte aos gálatas a "cuidarem para que não sejam consumidos uns pelos outros". Semar na carne leva à corrupção, à destruição, à ruína, resultando na destruição das relações humanas, na perda da vida para a qual Deus nos chamou e na perda das recompensas. Ironicamente, essa vida destrutiva pode decorrer exatamente da nossa busca por sermos justificados aos olhos de Deus, obedecendo às regras religiosas.
Para o crente que semeia ao Espírito, eles colherão do Espírito a vida eterna. Se os gálatas vivessem uma vida dedicada a seguir ao Espírito (que é o que Paulo os exorta a fazer em toda esta carta), eles colheriam a vida eterna. As palavras gregas traduzidas como “vida eterna” são "aionios" e "zoe". 'Aionios' significa "até onde você pode ver". Onde e até onde depende do contexto. Por exemplo, em
Romanos 16:25
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,
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'aionios' é traduzido como "longas eras passadas", porque o contexto deixa claro que estamos olhando para trás. "Zoe" é usado por escritores bíblicos para se referir à nossa vida espiritual, de onde vem nossa qualidade de vida. Por exemplo, se você não é generoso com seu dinheiro, ele acaba sendo dono de você. Você tem uma “zoe” pobre.
Como os capítulos 5 e 6 se referem principalmente à nossa vida física na terra, é provável que Paulo pretenda incluir a qualidade de vida que teremos enquanto vivermos aqui na terra. Se semearmos na carne, nossa qualidade de vida será ruim. Morderemos e devoraremos aos que deveríamos amar. Seremos repletos de vícios e escravos dos nossos apetites. Isso significa que também perderemos as recompensas durante o julgamento de Cristo pelas "obras feitas no corpo" (2 Cor 5,10). Isso é consistente com o ensino de Paulo sobre a “aionios zoe”. Ele nos diz em
1 Timóteo 6:12
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para "tomar posse" da 'aionios zoe' "combatendo o bom combate". A recompensa por semearmos no Espírito é uma qualidade de vida muito melhor enquanto "no corpo” e na vida seguinte.
Paulo claramente não está se referindo a 'aionios zoe' no sentido de como chegamos ao Céu. Se fosse assim, ele estaria se contradizendo, já que nos ensinou que a justificação aos olhos de Deus vem apenas pela fé em Jesus. Paulo é categórico em dizer que nada pode ser acrescentado ao dom gratuito que Jesus pagou na cruz. O que o apóstolo está dizendo é que, se vivermos no Espírito, colheremos ou experimentaremos uma vida completamente realizada. Podemos experimentar a vida plena e alegre que Deus deseja que vivamos aqui e agora. E podemos experimentá-la ainda mais na próxima vida por meio das recompensas de Cristo aos crentes obedientes.
Esses versículos provavelmente tenham uma aplicação mais específica. Paulo provavelmente esteja falando sobre o que os crentes devem fazer com seu dinheiro. No versículo 6, ele exorta os gálatas a ajudarem a apoiar os mestres da Palavra: "Aquele a quem é ensinada a palavra deve compartilhar todas as coisas boas com aquele que o ensina". No versículo 10, ele também escreve: "Então, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todas as pessoas, e especialmente àqueles que são da família da fé". Os versículos intermediários, a respeito de semear e colher, aplicam-se amplamente a como vivemos nossas vidas, onde investimos tempo e energia - mas no contexto imediato, Paulo parece estar lançar luz à importância de onde investimos nosso dinheiro e que ele deve ser compartilhado com crentes e mestres. Filantropos e pessoas generosas desfrutam de uma qualidade de vida que as pessoas mesquinhas jamais experimentarão.
Semear e colher são metáforas retiradas da agricultura. Semear significa investir plantando sementes. Colher significa coletar os frutos do que foi plantado. Tudo ao que nos dedicarmos, colheremos. Deus não pode ser zombado; Ele sempre nos trata com justiça. Ninguém pode fazer o mundo funcionar de uma maneira diferente de como o Criador fez, ou seja, sob o princípio de causa e efeito. Saber disso encoraja os crentes a viverem uma vida no Espírito e não na carne. Não há cenário em que possamos viver na carne sem os resultados da carne. Vale a pena notar que a advertência de Paulo a seus filhos espirituais está dentro do contexto do comportamento que as "autoridades" judaicas consideravam ser devoção religiosa.
Paulo diz aos gálatas para não desanimarem em fazer o bem, mesmo que não parecesse que fazer o bem valeria a pena, pois no devido tempo colheremos se não nos cansarmos. Se persistirmos em fazer o bem, em obedecer a Deus, em viver pela fé no Espírito, a recompensa virá. Deus é um Pai justo. O alerta aqui é para não nos cansarmos de fazer o bem, não desistirmos. Muitas vezes, as recompensas de andar no Espírito vêm com um longo atraso. Nossas circunstâncias podem ficar mais difíceis quando andamos pela fé. A recompensa nesta vida pode ser vista apenas em nosso próprio espírito. Paulo conhecia, pessoalmente, como era viver em circunstâncias difíceis. Assumir responsabilidades leva à dificuldades. Porém, viver como escravo da carne é algo muito pior. Na próxima vida, as recompensas serão enormes para a fidelidade.
Então, conclui Paulo, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todas as pessoas, e especialmente àqueles que são da família da fé. Estamos aqui agora, nesta terra, para fazer o bem a todos os que encontramos. As pessoas da família da fé recebem um status de prioridade aqui, ou seja, os crentes em Jesus. Esta prioridade é para a saúde e estabilidade da igreja na Galácia. Como resultado da harmonia da igreja, fazer o bem deveria se espalhar para toda a comunidade, para todas as pessoas.
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Gálatas 5:7-10 explicação
Paulo está perto de terminar sua epístola, ou carta. Ele registra mais algumas importantes palavras de sabedoria aos crentes da Galácia, seus filhos espirituais. Ele os adverte contra ouvir as "autoridades" judaicas que os estavam ensinando a buscar ser justificados aos olhos de Deus pela obediência às regras religiosas. Paulo lhes ensina que procurar obter algo que Jesus já lhes havia dado livremente os desconectava da fé em Jesus, fazendo com que o dom de Jesus não tivesse nenhum benefício prático.
Paulo recorda sobre a liberdade da vida pela fé em Cristo, ao invés da escravidão à lei, que sempre produz desobediência. Ele adverte aos gálatas para não serem enganados, porque Deus não pode ser zombado. Deus não pode ser enganado ou feito de tolo. Não importa o que as "autoridades" judaicas, ou qualquer outra pessoa, digam. Deus criou as relações de causa e efeito no mundo e ninguém as eliminará. Ele é o Juiz supremo que aplica a justiça final, pois tudo o que um homem semear, isso ele também colherá. A forma como as pessoas vivem suas vidas tem consequências, inclusive os crentes. Se uma pessoa semeia na carne, ela colherá corrupção. Paulo deseja que os gálatas entendam que viver pela carne, viver devotado ao pecado, resultará em corrupção.
Jesus nos libertou do pecado e da morte ( Romanos 8:2 Go to Romanos 8:2 commentary ). Jesus nos deu o poder de vencer a carne, de dizer “não” a ela, como Paulo descreve no capítulo 5. Porém, Jesus não tirou nossa liberdade de escolha. Ao nos dar o poder do Espírito, Jesus nos deu força de vontade ilimitada, sempre que confiarmos no Espírito. Temos poder sobre a natureza pecaminosa, a carne. Mas, temos que usar esse poder. Se não o fizermos e andarmos na carne, obteremos os resultados, as consequências, os frutos da carne. E esses frutos levam à corrupção.
A palavra “corrupção” ("phthoran") significa "destruição" ou "ruína". Os crentes podem viver uma vida arruinada, destruindo as coisas maravilhosas que poderiam experimentar através de uma caminhada de fé, ao invés de se dedicarem ao pecado. Isso não significa a perda da justificação aos olhos de Deus - isso é um dom. Nada pode removê-lo. Porém, eles colherão a perda da vida produtiva e da herança. Em nossa experiência neste mundo, a vida pecaminosa é destrutiva. Ela arruína vidas. A vida pecaminosa destrói as recompensas que poderíamos receber de Jesus em Seu Reino se vivermos de forma obediente.
Em Gálatas 5:15 Go to Gálatas 5:15 commentary , Go to commentary Paulo observa que o oposto de viver pelo Espírito em amor é "morder e devorar uns aos outros". Nessa pecaminosidade devoradora, Paulo adverte aos gálatas a "cuidarem para que não sejam consumidos uns pelos outros". Semar na carne leva à corrupção, à destruição, à ruína, resultando na destruição das relações humanas, na perda da vida para a qual Deus nos chamou e na perda das recompensas. Ironicamente, essa vida destrutiva pode decorrer exatamente da nossa busca por sermos justificados aos olhos de Deus, obedecendo às regras religiosas.
Para o crente que semeia ao Espírito, eles colherão do Espírito a vida eterna. Se os gálatas vivessem uma vida dedicada a seguir ao Espírito (que é o que Paulo os exorta a fazer em toda esta carta), eles colheriam a vida eterna. As palavras gregas traduzidas como “vida eterna” são "aionios" e "zoe". 'Aionios' significa "até onde você pode ver". Onde e até onde depende do contexto. Por exemplo, em Romanos 16:25 Go to Romanos 16:25 commentary , Go to commentary 'aionios' é traduzido como "longas eras passadas", porque o contexto deixa claro que estamos olhando para trás. "Zoe" é usado por escritores bíblicos para se referir à nossa vida espiritual, de onde vem nossa qualidade de vida. Por exemplo, se você não é generoso com seu dinheiro, ele acaba sendo dono de você. Você tem uma “zoe” pobre.
Como os capítulos 5 e 6 se referem principalmente à nossa vida física na terra, é provável que Paulo pretenda incluir a qualidade de vida que teremos enquanto vivermos aqui na terra. Se semearmos na carne, nossa qualidade de vida será ruim. Morderemos e devoraremos aos que deveríamos amar. Seremos repletos de vícios e escravos dos nossos apetites. Isso significa que também perderemos as recompensas durante o julgamento de Cristo pelas "obras feitas no corpo" (2 Cor 5,10). Isso é consistente com o ensino de Paulo sobre a “aionios zoe”. Ele nos diz em 1 Timóteo 6:12 Go to 1 Timóteo 6:12 commentary para "tomar posse" da 'aionios zoe' "combatendo o bom combate". A recompensa por semearmos no Espírito é uma qualidade de vida muito melhor enquanto "no corpo” e na vida seguinte.
Paulo claramente não está se referindo a 'aionios zoe' no sentido de como chegamos ao Céu. Se fosse assim, ele estaria se contradizendo, já que nos ensinou que a justificação aos olhos de Deus vem apenas pela fé em Jesus. Paulo é categórico em dizer que nada pode ser acrescentado ao dom gratuito que Jesus pagou na cruz. O que o apóstolo está dizendo é que, se vivermos no Espírito, colheremos ou experimentaremos uma vida completamente realizada. Podemos experimentar a vida plena e alegre que Deus deseja que vivamos aqui e agora. E podemos experimentá-la ainda mais na próxima vida por meio das recompensas de Cristo aos crentes obedientes.
Esses versículos provavelmente tenham uma aplicação mais específica. Paulo provavelmente esteja falando sobre o que os crentes devem fazer com seu dinheiro. No versículo 6, ele exorta os gálatas a ajudarem a apoiar os mestres da Palavra: "Aquele a quem é ensinada a palavra deve compartilhar todas as coisas boas com aquele que o ensina". No versículo 10, ele também escreve: "Então, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todas as pessoas, e especialmente àqueles que são da família da fé". Os versículos intermediários, a respeito de semear e colher, aplicam-se amplamente a como vivemos nossas vidas, onde investimos tempo e energia - mas no contexto imediato, Paulo parece estar lançar luz à importância de onde investimos nosso dinheiro e que ele deve ser compartilhado com crentes e mestres. Filantropos e pessoas generosas desfrutam de uma qualidade de vida que as pessoas mesquinhas jamais experimentarão.
Semear e colher são metáforas retiradas da agricultura. Semear significa investir plantando sementes. Colher significa coletar os frutos do que foi plantado. Tudo ao que nos dedicarmos, colheremos. Deus não pode ser zombado; Ele sempre nos trata com justiça. Ninguém pode fazer o mundo funcionar de uma maneira diferente de como o Criador fez, ou seja, sob o princípio de causa e efeito. Saber disso encoraja os crentes a viverem uma vida no Espírito e não na carne. Não há cenário em que possamos viver na carne sem os resultados da carne. Vale a pena notar que a advertência de Paulo a seus filhos espirituais está dentro do contexto do comportamento que as "autoridades" judaicas consideravam ser devoção religiosa.
Paulo diz aos gálatas para não desanimarem em fazer o bem, mesmo que não parecesse que fazer o bem valeria a pena, pois no devido tempo colheremos se não nos cansarmos. Se persistirmos em fazer o bem, em obedecer a Deus, em viver pela fé no Espírito, a recompensa virá. Deus é um Pai justo. O alerta aqui é para não nos cansarmos de fazer o bem, não desistirmos. Muitas vezes, as recompensas de andar no Espírito vêm com um longo atraso. Nossas circunstâncias podem ficar mais difíceis quando andamos pela fé. A recompensa nesta vida pode ser vista apenas em nosso próprio espírito. Paulo conhecia, pessoalmente, como era viver em circunstâncias difíceis. Assumir responsabilidades leva à dificuldades. Porém, viver como escravo da carne é algo muito pior. Na próxima vida, as recompensas serão enormes para a fidelidade.
Então, conclui Paulo, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todas as pessoas, e especialmente àqueles que são da família da fé. Estamos aqui agora, nesta terra, para fazer o bem a todos os que encontramos. As pessoas da família da fé recebem um status de prioridade aqui, ou seja, os crentes em Jesus. Esta prioridade é para a saúde e estabilidade da igreja na Galácia. Como resultado da harmonia da igreja, fazer o bem deveria se espalhar para toda a comunidade, para todas as pessoas.