AaSelect font sizeSet to dark mode
AaSelect font sizeSet to dark mode
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação e fornecer conteúdo personalizado. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies conforme descrito em nossa Política de privacidade.
Significado de Gálatas 6:3-6
Ao praticarmos o amor e carregarmos os fardos uns dos outros, Paulo nos adverte contra a arrogância: Se alguém pensa que é alguma coisa quando não é nada, engana-se a si mesmo. Pensamentos arrogantes são mentiras, pura e simplesmente. Os crentes que pensam ser mais importantes do que outros deixam de amar aos outros. Em vez disso, os gálatas são chamados a sustentar uns aos outros, carregar os fardos uns dos outros, em vez de tratar uns aos outros com condescendência. A condescendência não é uma mentalidade amorosa. É um engano.
Paulo indica uma forma de combatermos o pensamento vaidoso. Cada crente deve examinar suas próprias obras. Os gálatas são chamados a pensar sobre seu comportamento pessoal. Quando cada crente faz isso, ele tem motivos para se vangloriar apenas em relação a si mesmo, e não em relação a outro. O que Paulo está promovendo aqui é a ideia de nos conhecermos verdadeiramente, em vez de pensarmos falsamente que somos grandes, ou de nos compararmos com outras pessoas para nos elevarmos. Isso inclui percebermos o modelo mental apresentado por Paulo no capítulo 5. Temos uma carne que está conectada com o mundo e nada de bom vive dentro de nós. Temos o Espírito de Deus e uma nova criação vivendo dentro de nós. Eles lutam por nossas escolhas. Devemos escolher a quem iremos obedecer.
Pensamentos arrogantes e vaidosos geralmente criticam aos outros para se elevar. É a carne fingindo ser justa. Porém, se refletirmos sobre nós mesmos em verdade, veremos que temos uma natureza pecaminosa, na qual nada de bom habita, assim como todos os outros. Nossa nova identidade em Cristo está lá por causa do dom da graça, não por causa de qualquer coisa que fizemos. Isso deve nos levar a cuidar uns dos outros em amor.
Somos chamados a ser servos dos outros, não a dominá-los. Logo antes do início desta passagem, Paulo escreve em Gálatas 5:26, advertindo seus leitores contra "desafiarem-se uns aos outros, invejarem-se uns aos outros". Em vez de inveja ou conflito, Paulo deseja que os crentes da Galácia sirvam uns aos outros em amor e se lembrem de que são responsáveis por si mesmos. Somos chamados a examinar-nos a nós mesmos, não a outras pessoas. A "jactância" dos gálatas deveria estar em sua obediência a Deus, em suas próprias obras...não em relação aos outros. Paulo está instruindo os gálatas a pararem de se comparar uns com os outros; ele está promovendo harmonia através do andar no Espírito, não uma competitividade pecaminosa ou julgamento.
Paulo diz a seus leitores que cada crente deve levar sua própria carga. Isso é particularmente interessante, já que Paulo insiste em Gálatas 6:2 que devemos compartilhar os fardos uns dos outros. Agora, ele nos diz para levarmos nossas próprias cargas. Andar pela fé no Espírito significa assumir responsabilidades. Assumimos a responsabilidade por nós mesmos e assumimos a responsabilidade de ajudar os outros. Andar na carne é não assumir responsabilidade alguma. Andar na carne é apenas exigir dos outros. Andar na carne é julgar aos outros e condená-los para ganharmos controle - como as "autoridades" judaicas estavam fazendo. Andar na carne é gerar culpa. Andar no Espírito é assumir responsabilidades.
Paulo insiste que cada um de nós é responsável por nossa própria obediência a Deus, pela forma como tratamos os outros. Devemos nos preocupar com nossa própria obediência e deixar que o Espírito cuide de liderar os outros. Cabe ao Espírito convencer, não a nós. Podemos gentilmente conduzi-los, ajudá-los. Porém, não estamos no comando. O Espírito poderia forçar, mas não força. O Espírito deixa-nos escolher.
Os gálatas deveriam, individualmente, fazer sua parte e amar uns aos outros, cuidar uns dos outros e restaurar os crentes pecadores de volta ao Espírito. Quando todos os membros trabalham juntos, uma igreja pode viver de forma coesa e harmoniosa uma vida de liberdade e fé.
Para o bem de uma igreja saudável e estável, Paulo escreve que aquele que é entendido na palavra deve compartilhar das coisas daquele a quem ensina. Paulo estava condenando o comportamento dos "líderes" que ensinavam falsamente. Será que isso não vai contra o próprio conselho de Paulo? Não. A Bíblia é muito consistente. Devemos conceder graus de graça e misericórdia uns aos outros, mas precisamos manter os mestres em um padrão muito mais alto. Os falsos mestres são como fermento e um pouco de falso ensinamento pode levar a muita destruição. Os falsos mestres devem ser tratados com muito rigor. Porém, Paulo deixa claro que os bons mestres, aqueles que ensinam bem a palavra, precisam ser cuidados.
Os alunos da igreja devem compartilhar o que têm com os professores, sejam eles os pastores da igreja na Galácia ou professores viajantes, como Paulo. É a coisa certa a ser feita em relação aos professores. Comida e abrigo, se necessário, para que possam continuar ensinando.