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Significado de Levítico 4:27-31
Levítico 4:27-31 descreve o processo de expiação por pecados não intencionais de indivíduos comuns, enfatizando que a necessidade de reconciliação com Deus se aplicava a todos as classes sociais.
Não somente os líderes e os sacerdotes eram responsáveis caso pecasse involuntariamente (Levítico 4:3, 22), mas se uma pessoa do povo pecasse involuntariamente e fizesse qualquer uma das coisas que o SENHOR havia ordenado que não fizesse, ela se tornaria culpada" (v. 27).
O termo pessoas comuns se referiam aos israelitas comuns, em oposição aos sacerdotes, juízes, anciãos ou líderes, indicando que todos estavam sujeitos ao mesmo padrão divino. Como nas seções anteriores, este sacrifício dizia respeito aos pecados que as pessoas comuns cometiam involuntariamente. A exigência para este pecado entrava em ação sempre que o pecado se tornasse conhecido.
Então, "se o pecado que cometeu lhe for revelado, então ele trará como oferta uma cabra, fêmea, sem defeito, pelo pecado que cometeu" (v. 28).
A prescrição de uma cabra fêmea para a pessoa comum, em oposição a um bode macho para um líder (Levítico 4:23), poderia refletir variações na capacidade econômica ou status. Porém, não implicava uma diferença na seriedade do pecado ou na importância do arrependimento e da expiação. Assim como os outros sacrifícios, o animal deveria ser sem defeito. Isso novamente prenunciava o sacrifício perfeito de Jesus, o homem sem pecado que se ofereceria para a remissão dos pecados do mundo.
Em seguida, ele porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a matará no lugar do holocausto (v. 29).
A identificação do pecador com a oferta pelo pecado através da imposição de mãos significava a natureza pessoal da confissão e expiação. Ela era realizada em um lugar designado para a matança dos sacrifícios sagrados, perto do lugar da oferta queimada, que era o altar de bronze à entrada do Tabernáculo ou Tenda do Encontro.
O termo oferta queimada em hebraico é “oleh”, que significava “ascender”. Na medida em que os ofertantes observavam suas ofertas se tornarem fumaça e ascenderem ao céu, isso lhes daria uma representação fisicamente visível de uma verdade espiritual.
No Dia da Expiação, o sumo sacerdote realizava a oferta pelo pecado mais esperada do ano. Neste caso, a sorte era lançada sobre dois bodes, uma para “Azazel” (às vezes traduzido como “bode expiatório”) e a outra para “Yahweh”. O bode Azazel era solto no deserto depois que o sumo sacerdote colocava sua mão sobre a cabeça do bode e confessava todos os pecados do povo sobre ele.
O bode de Yahweh seria morto como oferta especial pelos pecados de toda a nação de Israel (Levítico 16:8-9). O sangue dessa oferta especial pelo pecado era trazido para dentro do véu do tabernáculo e aspergido sobre a Arca da Aliança (Levítico 16:15). Isso era um prenúncio de Cristo entrando no véu como oferta perfeita pelo pecado, não com o sangue de bodes, mas com Seu próprio sangue (Hebreus 9:24-25).
Para saber mais sobre como os dois bodes no Dia da Expiação prenunciam a obra de Jesus na cruz, veja nosso artigo “Resgate e redenção: Jesus e Barrabás como símbolos do Dia da Expiação”.