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Significado de Mateus 15:10-11

Jesus convoca a multidão e aborda a acusação dos fariseus contra Seus discípulos com um provérbio. Ele ensina que a santidade de um homem é demonstrada pela harmonia interior do seu coração, e não por rituais externos apenas para serem vistos pelos homens.

O relato paralelo do Evangelho quanto a este evento é encontrado em Marcos 7:14-15.

Depois de afastar-Se dos fariseus de Jerusalém, Jesus chamou a multidão para se reunir em torno Dele. Jesus queria tratar da acusação dos fariseus contra Seus discípulos.

Os fariseus alegaram que os discípulos de Jesus eram impuros e, por extensão, que Jesus era uma autoridade moral ilegítima porque Seus discípulos haviam violado a tradição dos anciãos ao não lavarem as mãos antes de comer (Mateus 15:2). Em Sua resposta, Jesus eviscerou os fariseus e expôs sua hipocrisia moral. Porém, Ele não negou sua acusação.

Agora, Ele pede à multidão que O ouvisse atentamente e considerasse cuidadosamente o provérbio, semelhante a uma parábola, que Ele estava prestes a contar-lhes. Esta foi a resposta que exonerou Jesus da calúnia dos fariseus:

“Não é o que entra na boca que contamina o homem, mas o que sai da boca, isso contamina o homem.”

Jesus explanou que não era a impureza física, ou as coisas que as pessoas comiam, o que as tornava profanas ou pecaminosas. Ao contrário, é o que a pessoa diz e faz. São as palavras do homem que o condenam, não sua dieta ou hábitos alimentares.

Ao pedir às multidões que ouvissem e entendessem isso, Jesus estava os convidou a reconhecer o valor maior da justiça do coração, ao invés do valor exterior. As palavras, muitas vezes, revelam as intenções do coração. Jesus disse isso desta maneira no Evangelho de Lucas:

"A pessoa boa do bom tesouro de seu coração produz o que é bom; e a pessoa má do tesouro mau produz o que é mau; porque a sua boca fala daquilo que enche o seu coração." (Lucas 6:45)

Ele estava explicando à multidão que, diferentemente do que os fariseus ensinavam, a verdadeira justiça não deveria ser um adorno externo. Ela flui de dentro do coração para fora, e não o contrário.

Jesus desenvolve ainda mais sobre esta breve parábola em Mateus 15:15-20.

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