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Significado de Filipenses 3:2-7

Paulo adverte sobre os mestres que procuravam afastar os filipenses da verdade da obra de Cristo na cruz. Esses homens provavelmente eram professores que buscavam acrescentar ao Evangelho de Cristo, dizendo aos gentios que confiassem na prática religiosa para se tornarem justos. Porém, Paulo ressalta que ele era o maior entre os judeus e, no entanto, não acreditava que as práticas religiosas lhe trouxessem benefícios aos olhos de Deus; somente a fé em Cristo nos leva a alcançar justificação aos olhos de Deus e somente a obediência em Jesus pela fé agrada a Deus e produz recompensas.

Paulo, agora, começa a admoestar a seus amados discípulos em Filipos a tomarem cuidado com os cães, cuidado com os maus trabalhadores, cuidado com a falsa circuncisão. Paulo parece estar falando sobre os judeus que ensinavam que os gentios deveriam ser circuncidados e obedecer às regras religiosas judaicas para serem salvos. Ele ensina sobre a única justificação possível (nascer na família de Deus, sendo liberto da separação eterna de Deus).

As cartas de Paulo aos romanos e aos gálatas abordam diretamente o tema de ser justificado por meio de atos religiosos. Depois que Paulo deixou os discípulos da Galácia, eles aceitaram e acreditaram no falso ensinamento dos “cães”, ou maus obreiros a quem ele adverte os filipenses a evitar. Ao seguirem aos falsos ensinamentos dos cães e dos maus obreiros, os gálatas "procuravam ser justificados em Cristo" (Gálatas 2:17). Ao "procurarem ser justificados" aos olhos de Deus através das observâncias religiosas, os gálatas diziam, em essência, que "a morte de Jesus na cruz não havia sido suficiente e que teriam que acrescentar algo".

É por isso que Paulo diz aos Gálatas "...se receberdes a circuncisão, Cristo não vos servirá de nada" (Gálatas 5:2). O ponto crucial de Paulo era que eles estavam confiando em si mesmos, ao invés de confiarem em Cristo; assim, não teriam razão para andar em fé e obediência a Cristo. Se eles confiassem em suas próprias ações para serem justificados, então a mentalidade do capítulo 2 se aplicaria - eles estariam se concentrando na coisa errada. Paulo afirma categoricamente ao longo de seus escritos que nenhum ser humano pode acrescentar uma única coisa à obra de Jesus na cruz. Em sua carta aos Colossenses, Paulo afirma que todo pecado foi "pregado na cruz":

"Quando estavas morto nas tuas transgressões e na incircuncisão da tua carne, Ele te fez vivo junto com Ele, tendo-nos perdoado todas as nossas transgressões, tendo anulado a certidão de dívida que consistia em decretos contra nós, que nos era hostil; e tirou-a do caminho, tendo-a pregado na cruz. Quando desarmou os governantes e as autoridades, fez uma exibição pública deles, tendo triunfado sobre eles por meio dele" (Colossenses 2:13-15).

Em sua carta aos Romanos, onde Paulo defende o Evangelho da graça contra aqueles que exigiiam a circuncisão e a adesão aos rituais religiosos como uma necessidade para a salvação, Paulo afirma que "onde o pecado aumentou, a graça abundou ainda mais" (Romanos 5:20). Isso significava que a morte de Jesus na cruz havia coberto a todos os pecados, para todos o sempre, através de Sua graça abundante. Isso, é claro, significava que nada poderia ser adicionado à obra de Jesus na cruz. A fim de adotar a mentalidade de obediência radical que Jesus adotou, precisamos crer que já somos plenamente aceitos na família de Deus através da obra de Cristo na cruz. Este é o fundamento a partir do qual podemos escolher adotar a mentalidade de que nosso melhor interesse é deixar tudo de lado e passar por qualquer coisa, a fim de podermos obter as maiores recompensas de Cristo.

Os cães e os maus obreiros ensinavam falsamente que a observância religiosa traria santificação. Nossa santificação é a libertação do poder do pecado em nossa vida diária. Através da santificação, escapamos das consequências negativas do pecado, tanto agora como diante do tribunal de Cristo. Neste caso, a obsessão pela observância religiosa redireciona nosso foco para como nos mostramos diante de outras pessoas, em vez de nos concentrarmos no grande dia em que estaremos diante de Cristo. Quando nos concentramos em agradar a Cristo, isso nos leva a priorizar o serviço e o amor ao próximo. Quando focamos nos rituais religiosos, isso nos leva a priorizar a comparação com os outros.

Paulo considerava o ensinamento de que a circuncisão e os rituais religiosos livravam alguém do pecado, em qualquer contexto, como algo mau.

À luz dessa realidade, Paulo afirma: Somos a verdadeira circuncisão. A circuncisão era um ritual providenciado por Deus a Abraão como sinal da aliança, ou contrato entre Ele e os descendentes de Abraão, os hebreus. A circuncisão era uma ordenança, um sinal físico que representava uma realidade espiritual. Deus escolheu Abraão e o considerou como justo a Seus olhos porque Abraão creu em Deus (Gênesis 15:6). Abraão foi justificado aos olhos de Deus unicamente por causa da fé e isso ocorreu muitos anos antes do tempo em que Deus pediu a Abraão para ser circuncidado como sinal da aliança.

A circuncisão, então, não era necessária para a justificação aos olhos de Deus. Pelo contrário, era apenas uma parte do caminhar em comunhão com Deus. Era uma ação que fornecia um lembrete do relacionamento de aliança com Deus e das promessas de Deus a Seu povo. Deus prometeu grandes bênçãos a Abraão se ele andasse em obediência. Parte dessa obediência era praticar a circuncisão (Gênesis 17:1-12).

Paulo afirma que, agora, a verdadeira circuncisão não era mais uma mera marca física: Ora, a verdadeira circuncisão são aqueles que adoram em Espírito e se gloriam em Cristo Jesus. Em nossa era atual, Cristo deu gratuitamente a todas as pessoas a oportunidade de se unirem à Sua família através da simples fé Nele (João 3:14-16), da mesma forma que Abraão foi declarado justo ao crer em Deus. Isso foi considerado como justiça (Gênesis 15:6).

Os crentes em Filipos tinham fé em Jesus. Sabemos disso porque Paulo se refere a eles como "santos" (Filipenses 1:1). Isso significava que eles já estavam justificados na presença de Deus. Paulo, então, os admoesta a escolher a mesma mentalidade que Jesus escolheu e andar em obediência radical a Deus. Isso não era necessário para serem justificados aos olhos de Deus, porque a justificação vinha unicamente através da fé. Porém, a escolha da mesma mentalidade de Cristo era necessária para que obtivessem as bênçãos do relacionamento de aliança com Deus. É por isso que Paulo admoesta os crentes a adotarem a mentalidade de que as recompensas de Deus pela obediência valerão a pena diante das dificuldades a serem suportadas.

Paulo infere que o equivalente à circuncisão física, da época da Antiga Aliança, é adorar a Deus em Espírito glorificar a Jesus Cristo nesta Era da Graça. Assim como a circuncisão física era um lembrete do relacionamento de aliança entre Deus e Israel, adorar em Espírito é um lembrete para os crentes do Novo Testamento de nosso relacionamento com Cristo por meio da nova aliança em Seu sangue (Lucas 22:20). Alcançamos uma comunhão íntima com Cristo através de uma caminhada diária de fidelidade, andando em Espírito. Em vez de seguirmos a rituais religiosos, devemos servir uns aos outros como Jesus serviu. Em vez de buscarmos a glória do mundo, devemos andar na glória de Jesus Cristo.

Os cães e os maus obreiros que os enganavam eram, na verdade, a falsa circuncisão, e é por isso que Paulo adverte os filipenses a tomar cuidado com eles. Se os filipenses buscassem as observâncias religiosas de autojustificação, eles não estariam adotando a mentalidade que Jesus adotou. Jesus confrontou e se opôs àqueles que se concentravam em rituais religiosos em detrimento de um caminho no verdadeiro espírito da Lei (Mateus 23). Seguir à falsa circuncisão significava seguir o caminho daqueles a quem Jesus castigou. Era  o oposto da mentalidade escolhida por Jesus, conforme descrito no capítulo 2.

Em Atos, aprendemos que Paulo obteve o acordo das principais autoridades da igreja judaica em Jerusalém para que os gentios não fossem sobrecarregados com a circuncisão e outros rituais religiosos (Atos 15). Apesar disso, ainda havia judeus seguindo a Paulo e confrontando seu ensinamento sobre a graça, ensinando o legalismo no lugar da graça. É provavelmente que Paulo estivesse advertindo a seus discípulos em Filipos. Paulo usa de muita ironia, observando que os judeus fisicamente circuncidados, que defendiam a necessidade da circuncisão física, eram parte da falsa circuncisão, enquanto os crentes gentios fisicamente incircuncisos eram a verdadeira circuncisão.

Havia duas ações que expressavam a verdadeira circuncisão. Uma ação era adorar a Deus em Espírito. Quando os crentes adoram em Espírito, há um desdobramento da nova aliança que temos com Deus. A nova aliança, ou contrato, é aquela escrita em nossos corações, como Deus havia prometido que faria, por meio dos profetas (Jeremias 31:27). O Espírito Santo sela os crentes na nova aliança (Efésios 1:13). Isso é semelhante à circuncisão física, um selo da aliança que Abraão tinha com Deus (Romanos 4:11). É um sinal de que "somos Seu povo".

Paulo acrescenta um segundo sinal à adoração em Espírito, que é a frase “glória em Cristo Jesus”. A ideia de Paulo de como se gloriar em Cristo Jesus provavelmente incluía a adoção da atitude ensinada por Paulo aos crentes no capítulo 2, ou seja, viver uma vida inteiramente dedicada a agradar ao Senhor, confiando que Seus caminhos são para o nosso bem. É uma confiança completa na intenção benevolente de Deus para conosco. Esta atitude nos leva a nos alegrar em todas as circunstâncias. Escolher gloriar-se em Cristo Jesus significa escolher uma perspectiva que diga: "Se eu seguir a direção do Senhor, isso funcionará melhor para mim, não importa o que meus sentidos possam estar dizendo".

Como Paulo dirá em breve: "Sofri a perda de todas as coisas, e considero-as apenas lixo para ganhar a Cristo" (Filipenses 3:8). Gloriar-se em Cristo significa considerar qualquer distração da obediência radical como lixo. O ponto de Paulo é que esses são os verdadeiros sinais de obediência à nova aliança em Cristo. Não é observância religiosa a rituais, como a circuncisão. É o culto espiritual de obediência completa e o compromisso de seguirmos o exemplo de Jesus.

Uma parte da adoção dessa perspectiva é não depositar confiança na carne. Neste caso, Paulo diz que não depositamos confiança na carne. Ao usar o pronome “nós”, Paulo inclui os crentes gentios de Filipos, um judeu crente, bem como seus parceiros de missão. Paulo afirma que a verdadeira circuncisão consiste naqueles que confiam na obra de Jesus na cruz e vivem em obediência pela fé. Ao viverem pela fé, eles não depositam sua confiança na carne. Ao se referir à confiança na carne, Paulo provavelmente estivesse pensando nas regras religiosas, como a circuncisão.

É importante notar que Paulo foi fisicamente circuncidado. Ele mencionará isso em breve. Ele mandou circuncidar a Timóteo depois que o discípulo se juntou ao seu ministério. Ele fez isso porque a mãe de Timóteo era judia e Paulo não queria que a falta da circuncisão física de Timóteo fosse um obstáculo para testemunhar do Evangelho de Cristo aos judeus (Atos 16:1-3). Além disso, Paulo continuou a observar os costumes religiosos judaicos durante todo o seu ministério (Atos 28:17).

Porém, Paulo não tinha confiança de que tais ações carnais tivessem algo a ver com o relacionamento dele ou de Timóteo com Deus. Paulo não mantinha rituais religiosos para, de forma alguma, ser justificado aos olhos de Deus; isso vem unicamente através da fé na obra acabada de Jesus na cruz. Paulo também não confiava que os rituais religiosos fossem santificado; a santificação vem apenas através da obediência a Deus em fé ao adotarmos a mesma mentalidade de obediência de Jesus (Filipenses 2:5-10). Paulo estava, no entanto, tentando ser um mordomo fiel, para que pudesse agradar a Cristo com seu serviço e receber suas recompensas.

Conforme Paulo afirma em 1 Coríntios:

"Aos fracos tornei-me fraco, para vencer os fracos; Eu me tornei todas as coisas para todos os homens, para que eu possa, por todos os meios, salvar alguns. Faço todas as coisas por causa do evangelho, para que eu possa me tornar um companheiro participante dele" (1 Coríntios 9:22-23).

Mais tarde, no capítulo 9 de 1 Coríntios, Paulo deixa claro que disciplinava seu corpo, sua carne, como um atleta olímpico. Paulo desejava ganhar o maior prêmio da vida, ou seja, agradar a Deus através da obediência pela fé. É assim que ele "vence" e obtém a maior vitória da vida, como Jesus (Apocalipse 3:21).

Ao afirmar tudo isso, Paulo deixa clara a distinção entre ser justificado aos olhos de Deus (ser aceito na família de Deus) versus ganhar recompensas pelo serviço fiel. Ser justificado aos olhos de Deus é um dom gratuito. Requer apenas a fé para olhar para Jesus na cruz e ser curado do veneno do pecado (João 3:14-16). Jesus fez toda essa obra. Não fazemos nada.

Por outro lado, a obtenção das maiores recompensas requer uma obediência radical a Cristo. É por isso que Paulo, de bom grado, sofre perseguição e até a morte pelas mãos do imperador Nero. Ele copia o exemplo de Jesus, que aprendeu obediência, até a morte na cruz, e como resultado foi exaltado por Seu Pai (Filipenses 2:5-11).

Ao chamar esses maus trabalhadores de "cães", Paulo os insulta. Os cães só perdiam para os porcos na categoria de animais impuros na cultura judaica. Ao chamá-los de cães, Paulo afirma que suas obras religiosas eram, na verdade, o oposto do que eles afirmavam. Em vez de torná-los justos, suas obras os tornavam impuros. Isso faz sentido, dado que os maus trabalhadores repassavam ensinos falsos.

Paulo argumenta que, se havia alguém que poderia confiar em suas próprias ações religiosas para se justificar aos olhos de Deus, esta pessoa seria ele próprio. Paulo diz: Eu mesmo posso ter confiança até mesmo na carne. A expressão “confiança na carne” refere-se a ter fé nas práticas e credenciais religiosas. Paulo afirma: Se alguém tem uma mente para colocar confiança na carne, eu muito mais. Ao afirmar isso, Paulo argumenta que era mais qualificado religiosamente do que qualquer outro judeu.

Paulo realmente mantém os costumes judaicos durante todo o seu ministério (Atos 28:17). Porém, ele também argumenta que isso não significava absolutamente nada em termos de se obter justiça aos olhos de Deus. Paulo confia inteiramente na obra acabada de Jesus para ser justificado aos olhos de Deus.

Essas declarações de Paulo sobre ter confiança na carne também podem se aplicar à santificação e à conquista das recompensas de Deus. Não agradamos a Deus através de atos de rituais religiosos. Agradamos a Deus servindo aos outros e obedecendo aos mandamentos de Jesus. Os rituais religiosos podem ser benéficos para nos preparar para servir e ministrar. Porém, são um meio e não um fim. Paulo confiava inteiramente em agradar a Deus pela obediência da fé, adotando a mesma mentalidade de obediência radical de Jesus para ser santificado, separado para grandes recompensas de agradar a Deus. Ele não tinha a menor confiança em suas credenciais religiosas.

Paulo lista suas qualificações religiosas, mostrando que confiaria nelas caso fossem eficazes para trazer justificação ou santificação. Ele afirma que se alguém era qualificado para ser considerado justo em virtude das práticas religiosas, seria ele:

  • Paulo foi circuncidado no oitavo dia. Isso significava que ele nasceu judeu e foi circuncidado no oitavo dia de sua vida, de acordo com a Lei Judaica (Gênesis 17:12). Seus pais eram estritos observadores da lei.
  • Paulo nasceu da nação de Israel, da tribo de Benjamim. Paulo podia traçar sua linhagem e tinha um pedigree de judeu. Neste período em que muitos judeus estavam espalhados pelo mundo, nem todos teriam esse pedigree.
  • Paulo era hebreu de hebreus. O termo em hebraico indica alguém da nação de Israel. Ele era o mais israelita dos israelitas. A seguinte lista de qualificações demonstrava que Paulo era o melhor dos melhores, em termos da obediência aos rituais religiosos judaicos:
    • Quanto à Lei, um fariseu. Os fariseus eram defensores da fé judaica. Eles eram adeptos estritos da Lei Mosaica. Eles haviam sido o instrumento de Deus para salvar o judaísmo de ser dizimado e tinham liderado uma revolta que resultou na libertação de Israel do domínio grego. Os fariseus criam na Bíblia e eram geralmente bem vistos pelos judeus da classe trabalhadora. Jesus reconhece a validade de sua autoridade e ensino (Mateus 23:1-3). Jesus os repreende por abusarem de seu favor com os judeus da classe trabalhadora e por exercerem suas interpretações e tradições (como sua lei oral) que violavam ao espírito da Lei de Deus (Mateus 23). Mesmo assim, Jesus reconhece sua grande influência diante dos judeus.
    • Quanto ao zelo, perseguidor da igreja. Antes de se encontrar com Jesus no caminho de Damasco, o próprio Paulo exercia o que pensava ser o manto de defensa da fé, perseguindo aos que não aderiam às regras perpetuadas pelos fariseus (Atos 8:1; 9:1-2). Isso significava que ele era um sério guardião das regras religiosas.
    • Quanto à justiça que está na Lei, Paulo guardava todas as regras religiosas. Ninguém fazia melhor que ele.

Assim, o que Paulo diz a respeito de todas essas credenciais religiosas? Nada tinha mais valor. Paulo afirma: Mas quaisquer que sejam as coisas que foram ganhas para mim, essas coisas eu contei como perda por causa de Cristo.

Seu amor a Cristo era sua obediência, seguindo a atitude, mentalidade ou perspectiva ensinada aos crentes no capítulo 2 (versículos 5-10). Jesus deixou Sua morada no Céu para obedecer a Seu Pai. Ele não considerou o direito de permanecer em Sua alta posição no Céu. Ele não reclamou, nem insistiu para que outra pessoa viesse à terra em Seu lugar. Jesus considerou que Seu a melhor coisa a fazer era obedecer a Seu Pai. Ele abriu mão das circunstâncias mais confortáveis e prósperas imagináveis e assumiu o papel de servo, a fim de fazer a vontade de Seu Pai. De maneira semelhante, Paulo afirma que quaisquer coisas que lhe fossem ganho, tudo o que o deixasse confortável ou lhe desse status entre os homens em seu papel anterior, ele contava como perda.

Assim como Jesus deixou de lado as consolações do Céu para assumir a forma de carne humana, Paulo deixou de lado os privilégios de suas credenciais religiosas para servir como ministro do Evangelho de Cristo. E, assim como Jesus, Paulo confia na benevolência de Deus de que as recompensas fariam com que qualquer coisa de que ele abrisse mão nesta vida valesse a pena.

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