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“Não torcerás o juízo... A justiça, e somente a justiça, seguirás, para que vivas e herdes a terra que Jeová, teu Deus, te está dando.”
(Deuteronômio 16:19a-20)
Este é o primeiro de cinco artigos que discutem os eventos e circunstâncias do julgamento religioso de Jesus perante as autoridades judaicas. O propósito desses artigos é destacar as injustiças cometidas contra Jesus durante seus julgamentos religiosos, demonstrando as diversas maneiras pelas quais o estabelecimento religioso violou ou contornou as leis de Deus e suas próprias regras em seus esforços para executá-Lo.
Este primeiro artigo é uma versão simplificada dos artigos quatro e cinco. Em vez de descrever cada lei detalhadamente e explicar como ela foi violada durante o processo de Jesus, este artigo simplesmente lista as várias leis quebradas pelos sacerdotes e fariseus durante os julgamentos de Jesus.
UMA LISTA SIMPLES DAS LEIS QUE AS AUTORIDADES RELIGIOSAS QUEBRARAM DURANTE O JULGAMENTO DE JESUS
1. Conspiração
Era proibido que os juízes conspirassem contra um indivíduo ou pessoa com o propósito de condená-lo.
2. Neutralidade
Os juízes deveriam ser neutros e imparciais, não favorecendo nem desfavorecendo nenhum lado.
3. Julgamento Manipulado
Os juízes deveriam ponderar todas as evidências e proferir um veredito honesto e justo.
4. Suborno
Nenhuma prisão ou julgamento poderia ser conduzido se houvesse suborno envolvido. Autoridades religiosas eram proibidas de aceitar ou oferecer suborno em questões legais. Elas não deveriam participar de nenhuma parte de uma acusação legal influenciada por suborno.
5. Momento Ilegal (quatro leis)
Nenhuma parte de um julgamento envolvendo um crime capital poderia ser conduzida à noite.
Não deveriam ocorrer julgamentos até depois dos sacrifícios da manhã terem sido realizados.
Julgamentos não poderiam prosseguir na véspera de um sábado ou em um Dia de Festa.
Em casos envolvendo pena de morte, uma absolvição poderia ser emitida no dia em que o julgamento começasse, mas um veredito de culpado não poderia ser emitido no primeiro dia do julgamento.
6. Local Ilegal
O Sinédrio deveria realizar julgamentos em um local público e preestabelecido.
7. Falta de Acusação
Os julgamentos devem apresentar uma acusação concreta contra o acusado que possa ser verificada ou falsificada.
8. Falta de Defesa
Em casos envolvendo crimes capitais, o julgamento começa com uma declaração em nome do réu.
9. Falta de Evidência
Condenações eram baseadas em dois ou três testemunhos cujas declarações estavam de acordo.
10. Abuso
Os prisioneiros deveriam ser tratados de maneira justa e humana por aqueles que os julgavam.
11. Testemunhas Falsas
Testemunhas deveriam testemunhar apenas o que fosse verdadeiro.
12. Procuração Imprópria (duas leis)
Um juiz não poderia atuar como advogado a favor ou contra o réu.
Um juiz não poderia servir como testemunha.
13. Autoincriminação Forçada
Era ilegal usar o testemunho do réu sobre si mesmo.
14. Blasfêmia
Era blasfemo o Sumo Sacerdote rasgar suas vestes sagradas.
15. Ignorar a Evidência
Os juízes deveriam considerar cuidadosamente as evidências de ambos os lados antes de proferir uma decisão justa.
16.Veredito Falho (duas leis)
O veredito deveria ser tomado um voto por vez, começando pelo membro mais jovem.
Se o veredito fosse unânime pela culpa, o réu seria automaticamente absolvido.
17. Sentença Apressada
Em julgamentos capitais, uma sentença de morte deveria ser proferida no dia seguinte à declaração de culpa do réu.
18. Assassinato
Não matarás.
Isso conclui o primeiro artigo desta série sobre a perseguição religiosa a Jesus.
Para saber mais sobre essas violações e obter uma explicação mais detalhada dessas leis e como os sacerdotes e escribas as quebraram em sua perseguição a Jesus, por favor, visite o quarto e quinto artigos desta série. Esses artigos são:
"Uma Explicação dos Princípios Judiciais que Foram Violados na Perseguição Religiosa a Jesus". Este artigo se concentra em três leis judiciais gerais e princípios sagrados encontrados na Torá e/ou na Mishná que os juízes de Jesus violaram ou contornaram para condená-Lo.
"Uma Explicação das Leis de Prática que Foram Violadas na Perseguição Religiosa a Jesus". Este artigo se concentra em quatorze áreas de prática e procedimento judiciais detalhadas na Torá e/ou na Mishná que os juízes de Jesus violaram ou contornaram para condená-Lo.
Para saber mais sobre o contexto da perseguição religiosa a Jesus, consulte o segundo artigo desta série:
"A Lei de Moisés, a Mishná e os Atos Políticos que Condenaram Jesus".
Este artigo explica as duas fontes da lei judaica no tempo de Jesus, bem como apresenta as figuras/grupos-chave que perseguiram Jesus. Esses grupos e indivíduos são: Os Fariseus; Os Saduceus; Anás; Caifás; e o Sinédrio.
Para saber mais sobre como os eventos da perseguição religiosa de Jesus se uniram e se desenrolaram, consulte o terceiro artigo desta série:
"As Cinco Etapas da Perseguição Religiosa de Jesus".
Este artigo descreve sequencialmente os eventos de como Jesus foi condenado à morte pelas autoridades religiosas, começando com a Conspiração e Sua Prisão e terminando com seus três julgamentos: o Julgamento Preliminar na casa de Anás; o Julgamento Noturno na casa de Caifás; e o Julgamento ao Amanhecer nos terrenos do Templo.