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Significado de Atos 5:40-42

O Concílio atende ao conselho de Gamaliel de não matar aos apóstolos. Mas os chicoteiam e depois os proíbem de novamente ensinar sobre Jesus. Quando libertados, os apóstolos louvam a Deus por tê-los achado dignos de perseguição. Eles voltam a pregar que Jesus é o Messias no templo e nas casas das pessoas.

Um dos fariseus acabara de aconselhar ao Concílio a ser cauteloso com a forma como lidavam com os apóstolos. Ele recorda aos saduceus e fariseus sobre os líderes de dois movimentos fracassados que haviam morrido e que todas as pessoas que os seguiram abandonaram a causa. Ele sugere que se os apóstolos de Jesus não fossem de Deus, seu movimento seria desfeito, mas se realmente fossem de Deus, o Concílio não poderia detê-los, a menos que quisesse se declarar inimigo de Deus.

Assim, o Sinédrio segue o conselho de Gamaliel. No entanto, eles não seguiram seu conselho em toda a sua extensão, pois ainda consideraram necessário punir aos apóstolos para tentar silenciá-los: Depois de chamar aos apóstolos, eles os açoitaram e ordenaram que não mais falassem no nome de Jesus, e depois os libertaram. Este não era um castigo tão severo quanto o que eles queriam dar aos apóstolos, que era matá-los (Atos 5:33). Ainda assim, eles não demonstravam interesse algum em descobrir se esses homens eram de Deus ou não. Eles só estavam interessados em preservar seu poder e posição. Eles demonstraram seu poder fazendo com que os apóstolos fossem açoitados e tentaram sufocar seu ministério, ordenando novamente que não falassem no nome de Jesus. O Concílio dos fariseus e saduceus ase deu por satisfeito, mas isso acabaria em muito breve, já que logo seu desejo de matar aos seguidores de Jesus se tornaria realidade.

Após serem açoitados, os apóstolos são liberados. Por isso, saíram da presença do Conselho. Ao voltarem para casa, eles não choram, nem sentem pena de si mesmos, nem reclamam, nem perguntam a Deus por que sofreram. Em vez disso, eles se regozijam por terem sido considerados dignos de sofrer vergonha pelo nome de Jesus.

Jesus os havia avisado que essas coisas aconteceriam:

"Mas fiquem atento; porque eles vos entregarão às cortes, e sereis açoitados nas sinagogas, e estareis diante de governadores e reis por amor de mim, como testemunho a eles" (Marcos 13:9).

Em um dado momento, após Sua ressurreição, Jesus insinua a Pedro que um dia ele morreria por pregar o Evangelho (João 21:18-19). Porém, no Sermão da Montanha, Jesus ensinou que seria uma bênção quando Seus discípulos fossem perseguidos por causa de Seu nome:

"Bem-aventurados sois vós quando as pessoas vos insultam e vos perseguem, e dizem falsamente toda espécie de mal contra vós por causa de Mim. porque, do mesmo modo, perseguiram os profetas que estavam diante de vós" (Mateus 5:11-12).

Os apóstolos levaram isso a sério. Eles reconhecem que faziam parte de uma história maior. Eles ficam espantados e concluem: "Deus nos considerou dignos de sermos perseguidos; isso é maravilhoso".

É provável que eles tenham entendido que o sofrimento por Cristo os levaria às maiores recompensas possíveis na vida (Romanos 8:17b).

Apesar das prisões, das ameaças e das agressões físicas, os apóstolos continuam a pregar o Evangelho de Jesus. Nada do que o Sinédrio ou o Conselho fizeram os dissuadiu. Eles voltam ao templo para fazer exatamente o que vinham fazendo. Lucas escreve que todos os dias, tanto no templo quanto indo de casa em casa, os apóstolos continuavam a ensinar e pregar a Jesus como o Cristo.

Foi exatamente como Pedro e João haviam dito ao Sinédrio em seu primeiro julgamento: "Não podemos parar de falar sobre o que vimos e ouvimos" (Atos 4:20). Eles não podiam e não deixavam de pregar a Jesus como o Cristo. Sua oração por ousadia foi respondida (Atos 4:23-31). Eles agiam com ousadia e não se intimidavam. Eles eram gratos por terem o privilégio de sofrer por Cristo. Isso mostra que os apóstolos entendiam qual era o verdadeiro sentido da vida e tinham uma perspectiva transformada, olhando além das prioridades banais deste mundo (Romanos 12:1-2).

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