Oséias 11 Comentário

Oséias 11 começa com uma retrospectiva histórica na qual o Deus Suserano reflete sobre Seu relacionamento passado com Israel, aqui referido como Seu filho amado. Deus libertou Israel da situação ameaçadora da escravidão no Egito, onde Ele chamou Israel de Seu "primogênito" (Êxodo 4:22). Esta passagem inclui um versículo citado em Mateus 2 como uma profecia de que Jesus seria liberto ao escapar para o Egito (Mateus 2:14-15).

Deus proveu Israel com Seu mais terno cuidado. Apesar da libertação e proteção de Deus, Israel se tornou ingrato e se voltou para a idolatria, e adotou a cultura pagã egoísta de engano, exploração e violência.

Consequentemente, Deus pronuncia um julgamento duplo sobre Israel. Israel irá para o exílio na Assíria, e a espada da guerra girará contra suas cidades para demolir seus portões e destruir seu povo.

No entanto, de repente, Deus fala com compaixão e modera Seu julgamento. Em vez de destruição total, Deus rugirá como um leão para convocar Israel de volta à terra. Israel O retornará com um coração genuíno.

O capítulo 11 termina com a restauração e reassentamento de Israel na Terra Prometida. Ele tem uma estrutura dupla, conforme mostrado abaixo,

1. O SENHOR anuncia que, uma vez que Israel recusou Sua advertência profética e não se arrependerá, apesar de todo o cuidado e bênção que Deus lhes deu, a Assíria agora os conquistará. A Assíria será o novo rei de Israel. Israel é o primogênito de Deus a quem Ele chamou do Egito. Esta passagem é citada em Mateus como um prenúncio profético da estada de Jesus no Egito.
2. Embora Israel seja julgado e exilado na Assíria, a compaixão do SENHOR fará com que Ele modere Seu julgamento; esse exílio será temporário. Deus reterá um remanescente. Ele não abandonará ou destruirá Seu povo completamente porque Ele cumpre Suas promessas e prometeu restaurar Israel se eles quebrarem a aliança e forem exilados. No devido tempo, Deus acabará com seu exílio e os reassentará na Terra Prometida (v. 8–12).