Jó 38:16-18 continua a enfatizar o conhecimento limitado da humanidade e o conhecimento incomparável que Deus tem da criação. Deus pergunta a Jó se ele já foi ao fundo do oceano, se já viu os portões da morte, se conhece a extensão do mundo. Jó não foi e não conhece. Mas Deus, ironicamente, pede a Jó que lhe conte tudo isso.
Em Jó 38:16-18, o Senhor continua a desafiar a presunção de Jó de que Deus precisava da sua perspectiva, propondo questões sobre a Sua criação. Quando Ele diz: "Acaso, entraste nos mananciais do mar? Ou andaste pelos recessos do abismo?" (v. 16), Ele confronta Jó com as vastas extensões sob a superfície do oceano, lugares que nenhum ser humano havia descoberto ou compreendido completamente no mundo antigo. Mesmo no mundo moderno, quanto mais se aprende sobre as regiões mais profundas dos mares, mais mistérios são revelados.
A expressão "mananciais do mar" pode se referir às águas ocultas que alimentam os oceanos a partir do subsolo. Os aquíferos que se estendem sob a superfície terrestre são vastos e incompreensíveis para os humanos, mas são perfeitamente conhecidos e familiares a Deus. Nenhum ser humano é capaz de explorar os recônditos das profundezas abissais, mas Deus o faz. Essa verdade evidencia, mais uma vez, o contraste entre a perspectiva limitada da humanidade e a onisciência de Deus.
A essa altura, pareceria que Jó já teria entendido a mensagem. No entanto, Deus continua a explicar—Se por setenta e um versículos antes de fazer uma pausa e pedir a resposta de Jó. O fato de que Jó, o homem mais justo da Terra, aquele de quem Deus Se gabou, precisasse dessa correção de perspectiva mostra o quanto esse entendimento é difícil para a humanidade. Por isso, Deus insiste em reforçar a mensagem.
A próxima pergunta divina se segue: “Porventura, te foram reveladas as portas da morte? Ou viste as portas da sombra da morte?” (v. 17). Aqui, Deus aborda a fronteira entre a vida mortal e o reino dos mortos, um reino de grande mistério. Ao se referir a essas portas, o Senhor enfatiza Seu domínio sobre a vida e a morte. Deus estabeleceu o caminho da vida para a morte. É um caminho que todos percorrerão, mas ninguém pode conhecê—lo antes da hora. Mas Deus sabe. Ele é Senhor não apenas de tudo o que existe nesta dimensão, mas também do domínio espiritual.
A expressão "portas da morte" traduz a palavra hebraica "salmavet". É a mesma palavra traduzida como "da sombra da morte" no Salmo 23:
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte (salmavet), não recearei mal algum, porque tu és comigo. O teu cajado e o teu bordão, eles me confortam.” (Salmo 23:4)
O Senhor continua: "Compreendeste a largura da terra? Dize, se souberes tudo isso." (v. 18). Deus pergunta a Jó se ele percorreu toda a terra e chegou a conhecer suas dimensões. No mundo antigo, a mobilidade humana era muito menor do que é hoje. Contudo, embora o homem moderno possa viajar e medir as dimensões da Terra, nossa compreensão, muito maior, ainda amplia a percepção de quão pouco sabemos sobre o que pode ser conhecido.
Jó 38:16-18
16 Acaso, entraste nos mananciais do mar? Ou andaste pelos recessos do abismo?
17 Porventura, te foram reveladas as portas da morte? Ou viste as portas da sombra da morte?
18 Compreendeste a largura da terra? Dize, se souberes tudo isso.
Jó 38:16-18 explicação
Em Jó 38:16-18, o Senhor continua a desafiar a presunção de Jó de que Deus precisava da sua perspectiva, propondo questões sobre a Sua criação. Quando Ele diz: "Acaso, entraste nos mananciais do mar? Ou andaste pelos recessos do abismo?" (v. 16), Ele confronta Jó com as vastas extensões sob a superfície do oceano, lugares que nenhum ser humano havia descoberto ou compreendido completamente no mundo antigo. Mesmo no mundo moderno, quanto mais se aprende sobre as regiões mais profundas dos mares, mais mistérios são revelados.
A expressão "mananciais do mar" pode se referir às águas ocultas que alimentam os oceanos a partir do subsolo. Os aquíferos que se estendem sob a superfície terrestre são vastos e incompreensíveis para os humanos, mas são perfeitamente conhecidos e familiares a Deus. Nenhum ser humano é capaz de explorar os recônditos das profundezas abissais, mas Deus o faz. Essa verdade evidencia, mais uma vez, o contraste entre a perspectiva limitada da humanidade e a onisciência de Deus.
A essa altura, pareceria que Jó já teria entendido a mensagem. No entanto, Deus continua a explicar—Se por setenta e um versículos antes de fazer uma pausa e pedir a resposta de Jó. O fato de que Jó, o homem mais justo da Terra, aquele de quem Deus Se gabou, precisasse dessa correção de perspectiva mostra o quanto esse entendimento é difícil para a humanidade. Por isso, Deus insiste em reforçar a mensagem.
A próxima pergunta divina se segue: “Porventura, te foram reveladas as portas da morte? Ou viste as portas da sombra da morte?” (v. 17). Aqui, Deus aborda a fronteira entre a vida mortal e o reino dos mortos, um reino de grande mistério. Ao se referir a essas portas, o Senhor enfatiza Seu domínio sobre a vida e a morte. Deus estabeleceu o caminho da vida para a morte. É um caminho que todos percorrerão, mas ninguém pode conhecê—lo antes da hora. Mas Deus sabe. Ele é Senhor não apenas de tudo o que existe nesta dimensão, mas também do domínio espiritual.
A expressão "portas da morte" traduz a palavra hebraica "salmavet". É a mesma palavra traduzida como "da sombra da morte" no Salmo 23:
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte (salmavet), não recearei mal algum, porque tu és comigo. O teu cajado e o teu bordão, eles me confortam.”
(Salmo 23:4)
O Senhor continua: "Compreendeste a largura da terra? Dize, se souberes tudo isso." (v. 18). Deus pergunta a Jó se ele percorreu toda a terra e chegou a conhecer suas dimensões. No mundo antigo, a mobilidade humana era muito menor do que é hoje. Contudo, embora o homem moderno possa viajar e medir as dimensões da Terra, nossa compreensão, muito maior, ainda amplia a percepção de quão pouco sabemos sobre o que pode ser conhecido.