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Significado de Salmos 118:28-29
Tendo terminado sua narrativa poética (Salmo 118:5-27) e recontado como o SENHOR o havia salvado em seu desespero, o salmista, provavelmente o rei Davi, conclui a "Hosana Hallel" com um coro final de louvor.
O coro começa com a repetição de uma declaração e duas respostas.
Primeiro, o salmista declara: Tu és o meu Deus. Ao que ele responde: E eu te darei graças (v. 28a).
A declaração do salmista é a de que ele aceita a realidade como ela é: Deus é Deus, quer queiramos adorá-Lo ou não. Porém, a declaração “Tu és o meu Deus” é uma maneira de dizer que ele pessoalmente adorava e obedecia a Deus. E Deus pessoalmente escolhe aceitar os sacrifícios e louvores do salmista.
Sua resposta “Eu te darei graças” é um eco do início da linha de abertura deste salmo:
"Dai graças ao Senhor, pois Ele é bom" (Salmos 118:1a).
A primeira resposta do salmista é simples, porém apropriada. É bom, pessoalmente, dar graças a Deus pelo fato de Ele ser o nosso Deus (Colossenses 3:15-16, 1 Tessalonicenses 5:18). A gratidão é uma atitude que honra a Deus por Suas muitas bênçãos em nossas vidas. O ato de agradecimento é uma expressão pessoal. A falta de gratidão é um dos primeiros sinais de que uma pessoa está se afastando de Deus (Romanos 1:21).
O salmista, então, repete sua declaração, fornecendo uma resposta adicional:
Tu és o meu Deus, e eu te exaltarei (v. 28b).
“Exaltar” a alguém significa elogiá-lo com entusiasmo. Isso pode ocorrer por meio de expressões alegres, afirmando o quão maravilhosa a pessoa é. Sendo um salmo "Hallel" (louvor), o Salmo 118 cumpre o propósito do salmista: exalta ao SENHOR.
O versículo final do Salmo 118 repete a exortação do seu primeiro versículo:
Dai graças a Jeová porque Ele é bom, pois a sua benignidade dura para sempre (v. 29).
Esta é a mesma exortação da primeira linha do salmo (Salmo 118:1). Portanto, o Salmo 118 começa e termina com as mesmas palavras e pensamentos.
A exortação a dar graças ao SENHOR porque Ele é bom é uma exortação comum a vários salmos (Salmos 106:1, 107:1, 118:1, 136:1).
O salmo termina dizendo por que razão o SENHOR é bom: porque a Sua benignidade dura para sempre.
Este raciocínio de que o Senhor é bom porque Sua bondade é eterna é repetido não apenas nos versículos citados acima (Salmos 106:1, 107:1, 118:1, 136:1), mas também depois de cada versículo do Salmo 136, chamado de "O Grande Hallel".
A impressionante libertação do Senhor à aflição do salmista, conforme descrito na narrativa poética do Salmo 118, quando ele estava cercado de inimigos, é um exemplo da eterna bondade do SENHOR ("hesed"). O Messias, predito pelo Salmo 118, é outro exemplo da eterna bondade do Senhor.
A misericórdia, a graça e o amor de Deus por nós são realmente eternos. Eles são infinitos, inesgotáveis e intermináveis (Salmos 103:8-13, Lamentações 3:22-23, Isaías 54:10, Romanos 5:20b).