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Significado de Salmos 118:8-9
A verdade predominante deste salmo Hallel é a de que o SENHOR é bom e Sua benignidade dura para sempre, independentemente das circunstâncias (Salmos 118:1, 2, 3, 4, 29).
Nesta parte do salmo, o rei Davi continua sua narrativa poética (Salmo 118:5-27) a respeito da libertação de sua aflição pelo Senhor com duas afirmações semelhantes.
Nos versículos anteriores, ele relembra como havia invocado ao SENHOR em sua aflição e como o SENHOR havia respondido e o resgatado (Salmo 118:5). Seu raciocínio era o de que, se o SENHOR era por Ele, ele não tinha necessidade de temer a qualquer perigo, incluindo a perseguição ou a vergonha do homem (Salmo 118:6).
Ele disse que, pelo fato de o SENHOR estar entre aqueles que o ajudavam, ele não precisava se vingar de seus inimigos. Em vez disso, ele podia contentar-se e olhar com satisfação aos que o odiavam (Salmo 118:7).
As duas afirmações que o salmista faz são:
Melhor é buscar refúgio em Jeová do que confiar no homem (v.8).
Melhor é buscar refúgio em Jeová do que confiar em príncipes (v. 9).
Comparando essas duas afirmações lado a lado, vemos que elas partem de uma única premissa: É melhor se refugiar no Senhor, seguidas por uma reivindicação mais geral e mais específica.
A afirmação geral é: É melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar no homem.
A implicação desta afirmação é a de que o SENHOR é um refúgio ou fonte de segurança melhor que qualquer homem. Um refúgio é um lugar de abrigo de perigos ou danos. Refugiar-se significa entrar em um lugar de proteção, como um esconderijo ou fortaleza. Pessoas podem ser refúgio para nós. Refugiamo-nos nas pessoas quando confiamos nelas. Isso pode significar confiar nossas vulnerabilidades a elas, ou depender delas para nossa segurança e bem-estar. Pessoas fortes e poderosas são capazes de proteger a seus amigos de perigos físicos ou espirituais, sendo capazes de nos ajudar em momento de necessidade. O SENHOR é o melhor refúgio contra os perigos (Salmos 18:2, 31:1, 46:1). Nenhum homem é um refúgio tão seguro quanto o Senhor.
É melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar no homem porque os homens são mortais, fracos e inconstantes. Seus corações são traiçoeiros e enganadores (Jeremias 17:9). Jesus, o Messias, não se confiou ao homem — nem mesmo a Seus discípulos mais próximos (João 2:23-24, Mateus 16:23).
É melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar no homem porque o SENHOR é o Todo poderoso e Sua bondade é eterna (Salmos 118:1-4, 29). O Salmo 46:1 diz: "Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação". Jesus, o Messias, confiou-Se exclusivamente a Seu Pai somente durante toda a Sua vida (João 16:32), mas especialmente nos momentos de dificuldade (Mateus 26:31-39).
Jesus, o Messias, ensinou Seus discípulos a não temerem o homem que poderia matar o corpo, mas era incapaz de matar a alma (Mateus 10:28a). Ele os instruiu a temer ao SENHOR, que era capaz de lançar a alma e o corpo no inferno [Geena]" (Mateus 10:28b).
No livro de Jeremias, o SENHOR concorda com a afirmação do salmista de que é melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar no homem. O SENHOR revela o que acontece com alguém que confia no homem:
"Assim diz Jeová: Maldito é o homem que confia no homem, põe a carne por seu braço e cujo coração se desvia de Jeová! 6Porque será como o junípero no deserto e não verá quando vier o bem; mas habitará nos lugares áridos do ermo, numa terra de salsugem e despovoada" (Jeremias 17:5, 6).
A Palavra também revela o que acontece quando uma pessoa confia no SENHOR:
"Bendito é o homem que confia em Jeová e de quem Jeová é a confiança! 8Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes à margem dum ribeiro; não temerá quando vier o calor, mas a sua folha será verde; no ano de seca, não andará cuidadoso, nem deixará de dar fruto" (Jeremias 17:7, 8).
Após a afirmação geral de que é melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar no homem, o salmista faz uma afirmação específica: Melhor é refugiar-se no SENHOR do que confiar nos príncipes.
A palavra “príncipe” pode referir-se a um governante político ou a qualquer pessoa com considerável riqueza e autoridade. O termo “príncipes” também pode implicar as instituições humanas, como exércitos, sistemas legais ou financeiros, programas governamentais, tecnologias ou filosofias.
Os “príncipes” são inclusos na expressão “do que confiar em [qualquer] homem”. O salmista reafirma a afirmação geral, agora de forma especificamente, para repetir a exortação e também para deixar claro que o termo mais amplo incluía aos príncipes. As pessoas são tipicamente mais propensas a confiar em príncipes mais amigáveis - com riqueza, poder e/ou sabedoria - do que em outros tipos de pessoas sem esses recursos.
O salmista é inequivocamente claro: é melhor refugiar-se no SENHOR do que confiar nos príncipes, por mais poderosos, ricos ou sábios que sejam. Se o rei Davi foi mesmo o autor do salmo, como parece ser o caso, ele estava dizendo a seus súditos que era melhor se refugiar no Senhor do que confiar nele próprio.
Para as sociedades com eleições livres, o Salmo 118:9 é um bom texto a ser lembrado quando nossos candidatos políticos perdem, por exemplo. E o alerta toran-se ainda mais importante quando nosso candidato político preferido vence a eleição. Devemos sempre colocar nossa confiança em Deus, acima da confiança em qualquer autoridade humana.