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Lucas 16:1-9 explicação

Jesus conta a Seus discípulos a Parábola do Mordomo Injusto. Trata—se do gerente da propriedade de um homem rico que é demitido por má administração. Sem saber como vai viver, ele inventa um plano astuto. Ele convoca os devedores de seu ex—empregador e se vende como boa pessoa, reduzindo suas dívidas. Por ficarem sob a obrigação moral de pagá—lo, ele acredita que seu futuro esteja seguro. O homem rico o elogia pela maneira como ele inteligentemente usou suas riquezas para se auto beneficiar, encerrando, assim, a parábola e destacando que o objetivo dela: "ser astuto". Jesus, então, observa que os filhos das trevas eram mais astutos em usar a reciprocidade para fazer avançar suas ambições temporais do que os filhos da luz eram em relação às suas ambições eternas. Ele exorta os discípulos a serem astutos, usando uma boa mordomia dos bens terrenos para produzir amigos eternos.

Lucas 16:10-12 explicação

Jesus continua Seu ensinamento sobre as finanças. Ele instrui a Seu discípulo sobre o princípio da fidelidade. Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito. E aquele que é infiel no pouco é infiel no muito. Jesus conecta este princípio às oportunidades terrenas de sermos fiéis ou infiéis nas pequenas coisas agora, bem como às consequências para responsabilidades maiores concedidas ou negadas na vida futura. Jesus também lembra a Seus discípulos de que eles não podem servir a Deus e ao Dinheiro.

Lucas 16:13 explicação

Jesus lembra a Seus discípulos que eles só podem ter um mestre; é impossível servir a dois senhores. Ele aplica essa verdade a Deus e ao Dinheiro, novamente advertindo—os de que não podem servir a ambos. Eles terão que escolher.

Lucas 16:14-15 explicação

Lucas informa aos leitores que os fariseus que ouviam aos ensinamentos de Jesus sobre o dinheiro zombavam do que Ele dizia. Lucas descreve os fariseus como "amantes do dinheiro". Jesus os repreende como pessoas que procuravam parecer justos diante dos homens e os lembra de que Deus via a realidade de seus corações ímpios. Ele também diz que os homens são péssimos juízes quanto ao que é verdadeiramente bom.

Lucas 16:16-17 explicação

Jesus afirma a durabilidade da Lei de Deus. Ele diz que, embora a era da Lei e dos Profetas tivesse passado, e a Era do Evangelho do Reino houvesse chegado, seria mais fácil que o céu e a terra passassem do que que uma parte da Lei falhasse. Ao dizer essas coisas, Jesus oferece apresenta a fala enigmática de que todos se esforçam para encontrar o caminho para o Reino de Deus.

Lucas 16:18 explicação

Jesus continua a ensinar sobre a bondade da lei de Deus e contra as perversões auto—justificadas dos fariseus zombadores. Ele apresenta um excelente exemplo de sua detestável manipulação da lei, apontando como eles exploravam as brechas da lei matrimonial de Moisés.

Lucas 16:19-31 explicação

Jesus conta aos fariseus "A Parábola do Rico e do Lázaro". É uma história sobre um homem rico e um homem pobre que morrem. Ambos vão para o Hades, o lugar dos mortos. O pobre é levado ao paraíso/seio de Abraão e vive em estado de conforto. O homem rico, cujo senhor era o dinheiro (e não Deus), está em um lugar de agonia, onde não pode ser ajudado por suas riquezas. O rico chama Abraão do outro lado do abismo e faz dois pedidos — Abraão nega a ambos. O primeiro pedido é que Lázaro lhe envie uma gota de água para resfriar a língua das chamas. O segundo pedido é que Abraão envie Lázaro a seus cinco irmãos ímpios para adverti—los a se arrepender e evitar o sofrimento. Abraão lhe diz que não adiantaria, pois se eles não ouvissem ao que Deus já havia dito através das Escrituras, eles não ouviriam a alguém que voltasse dos mortos.


O capítulo 16 de Lucas aborda o tema da mordomia e do uso adequado dos recursos por meio de duas histórias principais: a parábola do administrador desonesto (Lucas 16:1-13) e o relato do homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31). Jesus começa com uma parábola sobre um administrador acusado de esbanjar os bens de seu senhor. O administrador age com astúcia para proteger seu próprio futuro, levando seu senhor a elogiar sua engenhosidade. Jesus usa esse exemplo para ilustrar que "quem é fiel no pouco também é fiel no muito" (Lucas 16:10), destacando a importância de usar os recursos terrenos com sabedoria para propósitos eternos.

No contexto mais amplo do ministério de Jesus (tradicionalmente datado por volta de 27-30 d.C.), Ele viajava por regiões como a Pereia a caminho de Jerusalém. Essa jornada proporcionou múltiplas oportunidades, por meio de parábolas e ensinamentos, para Jesus confrontar os líderes religiosos da época — particularmente os fariseus — e questionar suas atitudes em relação à riqueza e ao status. Os fariseus, conhecidos nesse período (século I d.C.) por sua devoção à Lei Mosaica, mas também por sua preocupação com a retidão exterior, zombam dos ensinamentos de Jesus sobre dinheiro neste capítulo, enfatizando sua incompreensão da verdadeira perspectiva de Deus sobre riqueza e fidelidade.

Jesus então volta sua atenção para o homem rico e Lázaro, pintando um quadro sóbrio da vida após a morte. Enquanto o rico vivia uma existência luxuosa, Lázaro jazia sofrendo à sua porta. Com a morte, seus destinos eternos foram invertidos — Lázaro encontrou conforto, e o rico experimentou tormento. Quando o rico implora que alguém avise sua família, Abraão responde: "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (Lucas 16:31). Isso reforça o princípio bíblico de que a confiança na mensagem de Deus, já revelada nas Escrituras, é essencial para a fé verdadeira.

Dentro da narrativa mais ampla do Livro de Lucas, esses ensinamentos se conectam à ênfase abrangente de Jesus na compaixão, no arrependimento e no reino de Deus. Ao confrontar a ganância e a falta de preocupação com os pobres, Lucas 16 se conecta à tradição profética (Amós 6:4-7) e a outros ensinamentos do Novo Testamento que exortam os crentes a servir somente a Deus (Mateus 6:24). Também antecipa a morte e ressurreição de Jesus — uma demonstração máxima da disposição de Deus em salvar, em nítido contraste com o pedido do homem rico por um sinal milagroso. Lucas continua sua construção em direção aos eventos culminantes em Jerusalém, orientando ouvintes de todas as épocas a investirem naquilo que verdadeiramente conduz à vida eterna.

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