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Satanás, o acusador e enganador, é lançado, trancado e selado no abismo por mil anos, onde seus poderes serão enfraquecidos e ele não será mais capaz de enganar por um tempo.

A visão de João continua com uma descrição dos crentes que se assentarão nos tronos e serão co—governantes e sacerdotes com Jesus durante a primeira ressurreição — os mil anos em que Satanás estará preso no abismo.

Após os mil anos da primeira ressurreição dos mortos, Satanás é libertado. O diabo e seus cúmplices são levados para o seu destino final: o lago de fogo.

Os mortos são julgados por suas obras, e aqueles cujos nomes não são encontrados no livro da vida são lançados no lago de fogo, que é a segunda morte.


O capítulo 20 de Apocalipse retrata uma fase crucial na narrativa visionária de João, marcando a transição do conflito cataclísmico de Apocalipse 19 para o estabelecimento do governo justo e eterno de Deus. O capítulo começa com um anjo prendendo Satanás por mil anos: “Então vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na mão” (Apocalipse 20:1). Durante esses mil anos — frequentemente chamados de Milênio — Cristo reina, e os crentes compartilham de Sua autoridade. Essa cena reflete a soberania de Deus e o desejo de vindicar a fidelidade antes de trazer a resolução final do mal.

Após o Milênio, Satanás é libertado, desencadeando uma breve e inútil rebelião contra Deus. Fogo do céu destrói aqueles que se reúnem contra o povo de Deus (Apocalipse 20:9), demonstrando que o poder protetor e a justiça de Deus prevalecem sobre todos os planos das trevas. Embora João tenha tido essas visões enquanto estava exilado em Patmos, uma ilha no Mar Egeu sob o reinado do Imperador Domiciano por volta de 95 d.C., este episódio retrata uma cena futura de julgamento cósmico que lembra os leitores da vitória final de Deus tanto no reino espiritual quanto no mundo físico.

A parte final de Apocalipse 20 destaca o Julgamento do Grande Trono Branco, quando todos os mortos comparecerão diante de Deus. João descreve livros sendo abertos e os mortos julgados "segundo as suas obras" (Apocalipse 20:12). Este julgamento final é um lembrete crucial de que a justiça de Deus é perfeita e imparcial. A morte e o Hades são lançados no lago de fogo, juntamente com todos aqueles cujos nomes não são encontrados no Livro da Vida (Apocalipse 20:14-15). Esses versículos enfatizam a autoridade absoluta de Deus sobre a vida e a morte e ressaltam que Ele deseja uma resposta fiel de todas as pessoas.

No contexto mais amplo de Apocalipse, o capítulo 20 prepara o caminho para a consumação final em Apocalipse 21 e 22. O Milênio e o Julgamento do Grande Trono Branco destacam o cronograma proposital de Deus para lidar com o mal, estabelecendo Jesus como o Rei eterno que vence e redime. Este tema ressoa com outras passagens bíblicas que apontam para Jesus como o Juiz dos vivos e dos mortos (João 5:22-29). Apocalipse 20 oferece esperança duradoura: mesmo diante da oposição, o plano de Deus se desenrola em perfeita justiça, culminando nos novos céus e na nova terra, onde a justiça habita para sempre.

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