Números 5 Comentário

Números 5:1-4 inclui os mandamentos do SENHOR a respeito da impureza pessoal. Há várias menções aqui sobre como uma pessoa poderia se tornar impura. Qualquer pessoa impura deveria ser enviada para fora do arraial em quarentena por um período de tempo.

O SENHOR, então, instruiu Moisés sobre o que fazer quando uma pessoa cometesse uma ofensa contra outra pessoa no acampamento. Esta seção repete a lei dada a Moisés em Levítico 5:14-6:7. Ela enfatizava a importância da manutenção da pureza nas relações interpessoais dentro do acampamento enquanto o povo se dirigia à Terra Prometida.

O próximo assunto, chamado de "a lei do ciúme", é discutido entre os versículos 11 e 31. Trata-se de uma infidelidade conjugal suspeita, porém não verificada. O relacionamento matrimonial, o mais básico entre todos os relacionamentos humanos e o alicerce para uma sociedade autônoma bem-sucedida, era um reflexo do relacionamento da pessoa com o Senhor. Ser infiel no casamento significava ser infiel ao Senhor.

Os versículos 16-22 descrevem o ritual realizado pelo sacerdote para determinar a culpa ou a inocência da mulher suspeita de adultério, incluindo o consumo da "água da amargura" que, dependendo de sua culpa ou inocência, a afetaria fisicamente. O ritual incluía o pronunciamento de uma maldição que entraria em vigor caso ela fosse declarada culpada do adultério. A acusada, então, concordaria com os termos da maldição.

Esta porção contêm atividades adicionais que precisavam acontecer antes de a mulher beber a água.

Esta porção fornece um resumo dos princípios expostos nesta seção (versículos 11-28) relacionados à suspeita e ao ciúme de um marido em relação ao adultério de sua esposa.