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Gálatas 2 Comentário

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Gálatas 2:1-5 explicação

Paulo vai a Jerusalém para discutir o Evangelho com os apóstolos lá. Todos concordam que os gentios não precisavam ser circuncidados para serem salvos, em oposição a alguns que argumentavam que os crentes deveriam seguir à lei. A lei nos aprisiona, mas Jesus nos liberta.

Os apóstolos e presbíteros em Jerusalém afirmam o ensinamento de Paulo sobre o Evangelho da graça. Deus estava operando através de todos eles; os de Jerusalém pregavam aos judeus, enquanto Paulo e sua equipe pregavam aos gentios. Houve um acordo de que os judeus continuariam a seguir suas práticas religiosas judaicas, mas os gentios estavam livres de tais práticas.

A harmonia do Concílio de Jerusalém (Atos 15) não durou muito. Logo em seguida, o apóstolo Pedro (Cefas) mostra favoritismo aos crentes judeus que ensinavam que os gentios deveriam obedecer à lei, o que era uma grave deturpação do Evangelho. Paulo repreende a Pedro na frente de todos por sua hipocrisia.

Paulo continua sua repreensão pública e lembra Pedro da verdade do Evangelho. Obedecer à lei não justifica ninguém diante de Deus, somente a fé em Jesus nos justifica diante de Deus. Se alguém nos chama de pecadores por não obedecermos à lei, isso não significa que estamos pecando.

Estamos mortos para a lei porque morremos espiritualmente com Cristo e recebemos uma nova vida para viver. Cristo vive através de nós. Porém, se reavivamos a lei, criamos fracasso para nós mesmos, porque estamos procurando aumentar o dom gratuito da graça de Deus. Esta nova vida é resultado da vida de fé contínua em Jesus, não da obediência à lei.


Paulo defende seu evangelho, o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo, para trazer os gálatas de volta à compreensão de sua fé. Ele continua a contar seu testemunho e experiências ministeriais para mostrar sua autoridade. Em sua segunda viagem a Jerusalém, Paulo se encontrou com os apóstolos lá, e eles tiveram um conselho onde defenderam o evangelho da graça e da fé. Pedro foi muito franco ao dizer que a salvação veio a todas as pessoas da mesma forma — pela graça por meio da fé.

Alguns dos fariseus crentes presentes no concílio queriam que os gentios seguissem a lei e se tornassem circuncidados, mas o concílio rejeitou isso. Apesar do que Pedro disse no concílio de Jerusalém, ele mais tarde mostrou hipocrisia ao evitar a comunhão com os crentes gentios porque eles não guardavam as regras religiosas judaicas. Paulo repreendeu Pedro publicamente, lembrando-o de que o evangelho é pela fé em Jesus, e somente pela fé. Parece provável que o consenso alcançado no concílio de Jerusalém na presença de Paulo tenha sido minado, e Paulo estava tendo que defender o evangelho da graça mais uma vez, quando deveria ter sido resolvido. Mas Paulo voluntariamente continua a defender o evangelho nesta epístola, pois esse é o ministério que lhe foi dado por Deus.