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Salmos 118:1 explicação

O Salmo 118 começa com uma forte exortação: "Dai graças ao Senhor". A razão pela qual devemos dar graças é: "Porque Ele é bom". A prova do salmista de que o SENHOR era bom é: "Porque a sua bondade é eterna". A gratidão do salmista pela bondade de Deus é estabelecida logo de início e permeia todo o Salmo 118. O Salmo 118 é o final do grupo de cinco salmos de louvor consecutivos chamados de "Hallel".

Salmos 118:2-4 explicação

O salmista conclui seu refrão introdutório reforçando enfaticamente a verdade de que a benignidade do Senhor é eterna. Ele faz isso repetindo três vezes o que declara no versículo 1. Ele convida a Israel, aos levitas e àqueles que temiam ao SENHOR para proclamar esta verdade com suas próprias bocas.

Salmos 118:5-7 explicação

O salmista inicia sua narrativa poética (Salmo 118:5-27), recordando a época em que clamou ao Senhor em sua aflição. O SENHOR o respondeu e o exaltou. O salmista não temia porque o SENHOR estava com Ele. Ele se pergunta em voz alta: o que o homem pode fazer comigo? Ele conclui que podia confiar no SENHOR e descansar, contentando—se em não retribuir o mal que lhe fizeram, porque o SENHOR estava entre aqueles que o ajudaram. O Senhor o salvaria e julgaria a sua causa.

Salmos 118:8-9 explicação

O salmista continua sua narrativa poética e faz a afirmação de que é melhor se refugiar no SENHOR do que confiar no homem ou nos príncipes.

Três vezes o salmista conta como as nações o cercavam. Três vezes o salmista se vangloria: "Em nome do Senhor eu os cortarei". Ele descreve como o SENHOR extinguirá seus inimigos com fogo. O salmista dirige—se ao inimigo que o empurrou violentamente para lembrá—lo de que ele não caiu porque o Senhor o ajudou. Esta seção dentro deste Salmo Hosana termina com a jactância de louvor do salmista de que o SENHOR é sua força e cântico e se tornou sua salvação.

O salmista continua sua narrativa poética na qual testifica sobre a bondade eterna do SENHOR. Ele, agora, retrata a realidade de um acampamento militar alegre após uma impressionante vitória. As tendas dos justos ficam cheias de gritos de alegria, todos louvam a força do Senhor. O salmista se maravilha por não estar morto, mas vivo. No versículo 18, ele reflete sobre como o SENHOR fez uso de circunstâncias severas para amadurecê—lo em Sua fé.

Nesta parte do salmo, o autor continua sua narrativa poética relatando o desfile triunfal dos justos às portas do Senhor. Esses versos são proféticos sobre a entrada triunfal de Jesus, o Messias, em Jerusalém.

O salmista continua sua narrativa poética com uma memorável metáfora arquitetônica. Ele diz que a pedra que os construtores rejeitaram tornou—se a principal pedra angular. O salmista originalmente aplica isso a si mesmo. Porém, o texto também se aplica ao Messias. Jesus e os escritores do Novo Testamento usam essa profecia para explicar como a rejeição de Jesus pelos líderes religiosos de Israel não o desqualificou de ser o Messias do Senhor.

O salmista continua sua narrativa poética testificando sobre a salvação do SENHOR. Ele O louva dizendo: este o dia da salvação que o SENHOR fez. Ele, então, súplica ao SENHOR que envie o Messias, antes de dizer: "Bem—aventurado aquele que vem em nome do SENHOR". Esta parte do Salmo 118 foi repetida pelas multidões a Jesus, o Messias, em Sua entrada triunfal em Jerusalém.

Salmos 118:27 explicação

O salmista completa sua narrativa poética com a declaração de que o SENHOR é Deus e dava Sua luz ao povo. Ele apresenta uma cena final, retratando um sacrifício oferecido em amor a Deus por tê—los resgatado. A linguagem usada aqui se refere profeticamente a Jesus, o Messias, que é ao mesmo tempo a Luz do mundo e o nosso sacrifício pascal.

O Salmo 118 conclui com um refrão familiar: "Dai graças ao Senhor porque Ele é bom e a Sua benignidade dura para sempre."


O Salmo 118 conclui uma coletânea de salmos (Salmos 113-118) conhecida como o Hallel Egípcio, tradicionalmente cantada durante festivais judaicos como a Páscoa. Este salmo convida os adoradores a agradecer, abrindo com: “Dai graças ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre” (Salmo 118:1). Ele destaca uma celebração comunitária do amor inabalável de Deus, ao mesmo tempo que convoca Israel, os sacerdotes e todos os que temem o SENHOR a se unirem em louvor. A repetição da ação de graças ressalta a lealdade inabalável e a fidelidade à aliança de Deus para com o seu povo.

O salmista retrata um contraste dramático entre as ameaças humanas e a salvação de Deus. Cercado por inimigos, o orador experimenta a libertação e exclama: “O SENHOR é por mim; não temerei; que me pode fazer o homem?” (Salmo 118:6). Essa confiança permeia o texto, enfatizando a confiança do salmista em Deus em vez do poder humano. A cidade de Jerusalém poderia servir de cenário para tal louvor, já que os peregrinos cantavam esses salmos enquanto subiam ao Monte do Templo para celebrar os feitos salvíficos de Deus. Jerusalém era um local central na adoração de Israel e permanece significativa ao longo da narrativa bíblica como a cidade de Davi e o local onde o Templo foi construído (século X a.C., sob o rei Salomão).

Um momento crucial neste salmo ocorre na declaração: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou—se a principal pedra angular” (Salmo 118:22). A interpretação cristã primitiva vê isso como uma profecia que encontra cumprimento final em Jesus (Mateus 21:42). Ao destacar a reversão da sorte de uma pedra outrora rejeitada, o salmista ressalta o poder transformador de Deus. Além disso, o famoso verso: “Este é o dia que o SENHOR fez; alegremo—nos e alegremo—nos nele” (Salmo 118:24) lembra o povo de Deus a celebrar Sua libertação e bondade em cada geração. Ligando—se à história bíblica mais ampla, Jesus também foi rejeitado, mas, em última análise, tornou—se o fundamento da salvação para todos os que creem.

O Salmo 118, portanto, clama por gratidão e confiança inabaláveis no SENHOR, cuja bondade perdura. Ele encoraja os leitores a se lembrarem dos atos de salvação passados de Deus e a responderem com gratidão. Como parte do Livro dos Salmos, ele lembra aos fiéis que a adoração está no cerne de uma vida fiel. Ao estabelecer um paralelo entre os temas da redenção e da fidelidade à aliança, o salmo oferece a esperança de que Deus sempre opera para o bem do Seu povo. Essa mensagem duradoura ressoa tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, convidando todas as gerações a louvar o Deus da sua salvação.

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